Empresário morto em ressonância sentia muito sono; ele nunca tinha feito o exame

Esposa acompanhava o marido

O empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, que morreu durante um exame de ressonância magnética na cabeça, investigava uma sonolência que persistia. Ele decidiu procurar um médico para resolver o problema, que vinha afetando sua rotina. 

A morte aconteceu em uma clínica na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Inicialmente, uma médica informou aos familiares que o paciente sofreu um infarto fulminante enquanto fazia o exame, mas o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) considerou o caso como uma "morte suspeita". Um exame de necrópsia será feito pelo Instituto Médico Legal (IML) para atestar o que de fato matou o empresário.

Segundo a viúva do empresário, Sabrina Altenburg Penna, era a primeira vez que ele ia fazer uma ressonância, mas estava tranquilo. Fábio foi até a clínica às 14h da terça (22) para fazer o exame e morreu dentro da sala da ressonância, enquanto passava pelo procedimento. "Isso tudo me deixa angustiada e nervosa. Entrei com meu marido, saí com um papel na mão", disse ela ao G1 Santos.

Fábio Mocci Rodrigues Jardim deixou uma filha, de 6 anos, e uma enteada, de 14, além da esposa. Toda família agora aguarda uma resposta sobre o que realmente aconteceu com o empresário. Procurada, a clínica não respondeu às tentativas de contato.