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Em homenagem, centro espírita adotou nome de Irmã Dulce

O centro foi fundado em 1991, um ano antes da morte dela, pelo mentor Sílvio Carvalho Neto

  • Foto do(a) author(a) Hilza Cordeiro
  • Hilza Cordeiro

Publicado em 13 de março de 2017 às 10:03

 - Atualizado há 2 anos

Não foram só as barreiras territoriais que as obras de caridade de Irmã Dulce transcenderam. As religiosas também. Apesar de ter recebido duas petições judiciais por parte da Osid para não adotar a imagem e nome da beata, o Centro Espírita Irmã Dulce, em Goiânia, ignorou as intimações e manteve a identidade mesmo assim. O centro foi fundado em 1991, um ano antes da morte dela, pelo mentor Sílvio Carvalho Neto.

“Foi uma escolha pessoal. Conheci o trabalho dela e me emocionei. Ela fazia caridade de olho fechado. Pedi orientação ao espírito Nazário para saber se era um nome adequado. Ele me respondeu em psicografia que era apropriado fazer uma homenagem à ela ainda em vida”, lembra. “Insistimos no nome que queríamos. O catolicismo queria bater palmas com as mãos dos outros, mas a história dela pertence à ela e não à Igreja”.

Foi durante uma reunião nacional dos centros espíritas que Sílvio pediu a um dos representantes do médium baiano Divaldo Franco que enviasse para Goiânia um retrato da beata. Com a chegada das intimações, eles decidiram retirar o retrato e adotaram uma pintura, feita por uma frequentadora do próprio centro.

O sucesso do exemplo e da mensagem de compaixão deixada à humanidade por Irmã Dulce tem várias explicações para Gouveia. A primeira é que ela ter sido uma mulher dos tempos atuais fez com que as pessoas se apropriassem dela. “Não é como Santo Antônio e São Francisco, que têm histórias de sete séculos atrás. Ela enfrentou problemas que nós enfrentamos”. O carisma da beata e a vontade de servir, associando amor e devoção espiritual, é outro determinante. “Isso é tão necessário hoje em dia. Ela era uma figura suave, de 1,48m de altura, com apenas 30% da capacidade pulmonar, mas de uma força admirável”.

A popularização dos seus feitos aumentou com a beatificação. O processo restringe o culto à ela apenas em Salvador, mas foi além. “No imaginário das pessoas ela é um mito. Ultrapassa a Bahia porque alguém no Rio Grande do Sul viu a possibilidade de fazer algo parecido. É a dimensão de uma heroína do bem”.

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