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Doenças isquêmicas do coração são as que mais matam homens e idosos no Brasil

Sintomas da condição incluem dor no peito e falta de ar súbito

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 8 de abril de 2025 às 05:45

Infarto
Infarto Crédito: Shutterstock

As doenças isquêmicas do coração, caracterizadas pela diminuição do fluxo de sangue a esse órgão, são as mais letais para homens e idosos no Brasil, de acordo com dados do DataSUS, plataforma do Ministério da Saúde. Os dados mais recentes sobre as causas de mortes no país, datados de 2023, mostram que o total de 70.325 homens e 91.886 idosos acima de 60 anos morreram acometidos por essas doenças.

De acordo com o cardiologista Luiz Ritt, as doenças isquêmicas do coração correspondem a duas condições médicas: a angina, que é caracterizada por uma dor no peito que ocorre quando o fluxo de sangue ao coração diminui; e o infarto agudo do miocárdio, que acontece quando há morte de células do músculo do coração.

Ambas as doenças apresentam um quadro clássico de sintomas: dor, desconforto, falta de ar súbito, sensação de peso no peito que ocorre quando se faz esforço, enfrenta uma situação de estresse ou está em repouso. Luiz Ritt pontua que as duas são tão letais porque não ‘avisam’, logo, é fundamental buscar ajuda rápida. “Se não tratado imediatamente vai gerar disfunção do coração com redução da força de bombeamento ou até uma parada cardíaca por uma arritmia”, alerta.

As doenças isquêmicas do coração surgem devido ao acúmulo de gordura nas artérias, processo decorrente do colesterol alto (colesterol LDL, popularmente conhecido como o colesterol ruim). Além disso, há outras razões, conforme detalha o especialista.

“[Entre as causas, estão a] inflamação, que está presente não só em questões do paciente, mas também por tabagismo, que leva a inflamação nos vasos; pressão arterial elevada, questões genéticas e familiares – ou seja, quem tem um parente próximo com infarto deve ficar alerta – e diabetes”, aponta Luiz Ritt.

Com o acúmulo de gordura, as placas vão obstruindo o vaso até que a quantidade de sangue que passa por ele não seja suficiente para o coração. Em alguns casos, a placa pode romper, causando um coágulo agudo no vaso que impede a circulação do sangue naquela aérea, o que culmina em um infarto.

O cardiologista afirma que os idosos e os homens são mais suscetíveis por fatores distintos. “O processo de formação das placas é lento, [mas] nos idosos é mais comum ter placas de acúmulo de gordura no coração do que nos mais jovens. Já nos homens, [acontece com maior recorrência] porque até a menopausa o infarto é menos comum em mulheres. Depois da menopausa, as mulheres aumentam o risco e se igualam aos homens”, explica Luiz Ritt.

Para prevenir tanto a angina quanto o infarto do miocárdio, as orientações são as seguintes: reduzir o colesterol, abrir mão do tabagismo, controlar a pressão arterial, cuidar da alimentação (evitar alimentos processados, ricos em gorduras saturadas, frituras) e manter-se ativo fisicamente, praticando exercícios por 150 minutos por sessão.