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Desembargador que chega a ganhar R$ 111 mil por mês diz que magistrados vivem modestamente

Ele recebeu, no ano passado, entre salários, indenizações e direitos pessoais e eventuais, nada menos que R$ 1,9 milhão

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Perla Ribeiro

  • Estadão

Publicado em 22 de fevereiro de 2025 às 12:33

Desembargador que chega a ganhar R$ 111 mil por mês diz que magistrados vivem modestamente
Desembargador que chega a ganhar R$ 111 mil por mês diz que magistrados vivem modestamente Crédito: Reprodução

A folha de pagamento do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) destinou R$ 111,7 mil em janeiro para o desembargador Orlando Perri. De acordo com os dados abertos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele recebeu, no ano passado, entre salários, indenizações e direitos pessoais e eventuais, nada menos que R$ 1,9 milhão. Ainda assim, Perri se queixou em entrevista ao podcast Agorapod que a vida dos magistrados no Brasil é permeada por "agruras" financeiras. Segundo o desembargador, "a vida de um magistrado é quase como a vida de um monge".

"Eu já passei agruras na magistratura financeiramente. Hoje estamos vivendo um período de bom salário", disse Perri ao podcast Agorapod. "Nós, magistrados, vivemos modestamente", prosseguiu em outro trecho. Perri lamentou ainda que há pouco tempo teve que abrir mão do plano de saúde da Sul América e migrar para a Unimed porque "não estava conseguindo pagar um plano de saúde digno para mim e para a minha família. É assim a vida do magistrado", afirmou.

Em outro trecho da entrevista, o desembargador disse que, no início de carreira como juiz, ganhava menos do que um garçom. "O garçom disse, interferindo na nossa conversa em um restaurante, que ganhava mais do que eu, juiz", afirmou. Perri ainda saiu em defesa do "vale-peru", um benefício de R$ 10 mil pago pelo TJMT aos juízes e servidores da casa. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a restituição dos valores e na sexta-feira, 21, o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell, deu 15 dias para que a instituição comprove que o montante foi devolvido. O TJMT não especifica quais rubricas compõem a renda extra dos magistrados. A Corte informa apenas que podem ser indenizações ou gratificações eventuais.