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Desafio do pisca-alerta: nova moda em redes sociais pode gerar multas e acidentes

Vídeos mostram motoristas testando sistema anticolisão de carros modernos em manobras arriscadas

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 4 de abril de 2025 às 08:41

Pisca alerta
Pisca alerta Crédito: Reprodução

Um novo desafio tem ganhado espaço nas redes sociais: motoristas estão propositalmente provocando a ativação do Rear Collision Warning (RCW), sistema de alerta anticolisão traseira presente em carros modernos. O mecanismo, que deveria aumentar a segurança no trânsito, está sendo utilizado como entretenimento em vídeos no YouTube, Instagram e TikTok. As informações são do Uol. 

O RCW funciona por meio de sensores e câmeras que identificam veículos se aproximando rapidamente pela traseira. Quando isso ocorre, o pisca-alerta é acionado automaticamente para alertar o motorista de trás. O sistema é comum em marcas como Volvo, BYD, GWM e, mais recentemente, Caoa Chery, cujo modelo Tiggo 8 Pro tem sido um dos mais utilizados no viral.

No Brasil, os vídeos mostram carros e motos acelerando em direção à traseira de SUVs apenas para ativar o alerta visual. A manobra, porém, além de perigosa, pode resultar em penalidades, já que a prática pode ser enquadrada como manobra imprudente.

A conduta fere o artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que exige que motoristas adotem posturas que garantam a segurança viária. O artigo 192 do CTB reforça que colocar outras pessoas em risco configura infração grave, com multa e cinco pontos na carteira de habilitação.

Pesquisadores chineses da Universidade de Glasgow estudaram o impacto do RCW e concluíram que, diferentemente dos alertas de colisão frontal – que podem reduzir em até 50% os acidentes –, os avisos traseiros são menos eficazes, pois dependem exclusivamente da reação do condutor que vem atrás. Além disso, motoristas mais confiantes e ousados, como os que participam dos desafios, tendem a abusar da distância mínima e ignorar os avisos visuais.