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Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2024 às 17:11
O ex-seminarista Gil Grego Rugai, condenado a mais de 30 anos por matar o pai e a madrasta, deixou a penitenciária de Tremembé nesta quarta-feira (14), após decisão que o autorizou a progredir para o regime aberto. Assim, ele vai cumprir o restante da pena fora da cadeia, monitorado por tornozeleira eletrônica e cumprindo medidas cautelares.
Segundo o G1, Gil Rugai havia pedido a progressão de regime em julho do ano passado. A decisão favorável foi desta terça-feira (13). Entre as medidas cautelares determinadas, além do uso do monitoramento, está o comparecimento em juízo. A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani destacou que Rugai cumpre todos requisitos necessários para seguir com o regime aberto.
Ele cumpriu o tempo exigido no regime semiaberto e tem bom comportamento carcerário, sem registro de infrações, destaca a decisão. Também não teve históricos negativos durante o regime semiaberto, em 2021. Obteve ainda resultados positivos nos exames criminológicos.
“Progredido ao regime semiaberto em 2021, vem usufruindo regularmente de saídas temporárias, sem notícia de intercorrências negativas, cursando Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Anhanguera de Taubaté desde o ano passado, com bom aproveitamento e sem registro de qualquer fato desabonador à sua conduta", afirma. “Ademais, obteve resultado positivo no exame criminológico realizado, onde os avaliadores participantes o consideraram, em sua unanimidade, apto a usufruir do regime aberto”.
O Ministério Público foi contra a decisão pelo regime aberto e vai recorrer da decisão.
Veja as medidas cautelares enquanto ele estiver no regime aberto:
Crime
Gil Rugai foi condenado em 2013 a 33 anos e nove meses de prisão por matar o pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino.
O crime aconteceu em 28 de março de 2004. O casal foi baleado e morto na sede da agência de publicidade que funcionava na casa deles. Luiz tinha 40 anos e Alessandra, 33. Rugai tinha 20 anos.