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Condenada pela morte do menino Bernardo é achada sem vida na cadeia

Aos 51 anos, Edelvania Wirganovicz cumpria pena em regime semiaberto

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 23 de abril de 2025 às 07:30

Menino Bernardo e Edelvania Wirganovicz
Menino Bernardo e Edelvania Wirganovicz Crédito: Reprodução

Edelvania Wirganovicz, de 51 anos, uma das condenadas pelo assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta nesta terça-feira no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) informou que havia sinais de asfixia no corpo da apenada.

Conforme a nota oficial da Susepe, "as acusações preliminares apontam para que a própria apenada tenha comprometido o ato". A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar as circunstâncias da morte. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha o caso.

Edelvania cumpria pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2025, após ter a prisão domiciliar revogada. Ela foi sentenciada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver no caso da morte de Bernardo, ocorrida em abril de 2014, no município de Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul.

Na época do crime, Edelvania era amiga de Graciele Ugulini, madrasta da criança. Ela confessou participação no assassinato e levou as autoridades até o local onde o corpo havia sido enterrado.

O caso ganhou repercussão nacional. Bernardo, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014 e teve o corpo localizado dez dias depois, em uma propriedade rural próxima ao rio Mico, no município de Frederico Westphalen.

Pelo crime, também foram condenados Leandro Boldrini, pai de Bernardo, a 31 anos e 8 meses de prisão; Graciele Ugulini, madrasta, a 34 anos e 7 meses; e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania, que cumpriu 9 anos e 6 meses. Graciele e Leandro ainda estão presos.