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Companhia aérea proíbe viagem de cão de suporte emocional após tutora gastar R$ 8 mil

Zeus, um cachorro da raça pitbull, está com suspeita de problemas neurológicos

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 10:35

Tutora foi impedida de viajar com o cachorro
Tutora foi impedida de viajar com o cachorro Crédito: Reprodução

A companhia aérea Latam recusou transportar, na cabine, um cão da raça pitbull que está com suspeita de problemas neurológicos e viajaria para fazer exames em São Paulo. Zeus é um cachorro com certificado de suporte emocional para Emely Maria dos Santos, sua tutora. O caso foi parar na Justiça. 

Três decisões judiciais já foram tomadas pela Justiça em Alagoas. A última delas foi uma liminar que derrubou as decisões anteriores — que autorizaram a viagem do cão, que tem 3 anos e 4 meses e pesa 27 quilos. As informações são do jornalista Carlos Madeiro, do UOL. 

Com pressa para viajar, e barrado do voo que tinha passagem no último dia 13, Zeus foi levado pela tutora de carro, em uma viagem de dois dias e meio entre Maceió e São Paulo. Emely aguarda o julgamento de um mandado de segurança para saber se Zeus poderá voar de volta para casa.

O cachorro começou a mancar da pata traseira direita há seis meses. "Nós procuramos o ortopedista, que fez medicação por três meses. No 4º mês ele falou que não tinha o que fazer e iria encaminhar para um grupo de especialistas para ver a decisão a ser tomada", disse a tutora. 

Com base na investigação de saúde e o fato do cão ser de suporte emocional, Emely decidiu ir à Justiça para que a Latam fosse obrigada a aceitá-lo em viagem na cabine. 

Em 24 de janeiro, a tutora conseguiu uma primeira decisão favorável que determinou que a Latam disponibilizasse uma cadeira (a ser paga como passagem normal) para o cão ao lado de sua tutora. A companhia recorreu e a Justiça determinou que Zeus deveria fazer a viagem com uma focinheira. 

Foi quando Emely gastou R$ 8 mil com a passagem, reserva de hotel e exames. Apesar de vender a passagem, a Latam recorreu da decisão, e a juíza relatora da turma recursal, Ana Florinda Dantas, acolheu o pedido e derrubou a obrigatoriedade no último dia 7.

A tutora foi com o marido e o cão até o aeroporto, no dia 13, mas foram impedidos de viajar. Procurada pelo UOL, a Latam disse que não comenta questões judiciais em andamento.