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Com críticas à Meta, publicitário baiano assume Comunicação do governo Lula
'População não consegue ver o governo em suas virtudes', diz Sidônio Palmeira
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Carol Neves
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 13:21
O publicitário baiano Sidônio Palmeira assumiu nesta terça-feira (14) o cargo de ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia de posse, realizada no Palácio do Planalto, marca o início de sua gestão, após um período de transição com a equipe do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que deixa a Secom após dois anos à frente do cargo.
Em seu discurso, Sidônio destacou os avanços do governo nos primeiros dois anos, como a reorganização do país, bons resultados econômicos e a redução da miséria, mas apontou que muitas dessas conquistas não são percebidas pela população. Ele afirmou que, apesar de o Brasil ter recuperado respeito no cenário internacional, a comunicação das ações do governo precisa ser mais eficaz para alcançar a população.
"O nosso país voltou a ser respeitado pelo mundo. Mas esse trabalho não está sendo percebido por parte da população. A informação dos serviços não chega na ponta, a população não consegue ver o governo em suas virtudes", afirmou.
Além disso, Sidônio criticou a Meta, empresa proprietária do Facebook e Instagram, por sua atuação nas redes sociais, sugerindo que a plataforma tem sido usada de forma distorcida para espalhar desinformação. O governo vê essa questão como um desafio importante para a comunicação digital e espera que a nova gestão da Secom ajude a combater a disseminação de notícias falsas e promover um debate mais construtivo nas redes.
A Secom é responsável por coordenar a comunicação do governo federal, incluindo publicidade oficial, relacionamento com a imprensa e divulgação de políticas e programas do Executivo.
Sidônio, que atuou como marqueteiro de Lula na campanha de 2022, foi escolhido para melhorar a comunicação do governo, especialmente para enfrentar críticas nas redes sociais. Recentemente, ele e sua equipe têm trabalhado para esclarecer informações equivocadas, como a falsa notícia sobre a taxação de movimentações financeiras via Pix.