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Chia: por que semente 'queridinha' é bem-vinda no seu cardápio?

Semente oferece muitas substâncias benéficas e merece um espaço na cozinha

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Foto do(a) author(a) Agência Einstein
  • Esther Morais

  • Agência Einstein

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 09:43

As sementes de chia são fonte de fibras e proteínas (Imagem: Jarvna | Shutterstock)
As sementes de chia são fonte de fibras e proteínas Crédito: Imagem: Jarvna | Shutterstock

Em alta nas dietas do mundo fitness, a chia tem ganhado cada vez mais popularidade no cardápio devido aos seus valores nutricionais. Os benefícios para a saúde, inclusive, foram apontados em um estudo australiano, publicado recentemente no periódico científico Annals of Botany. 

“Ainda que o trabalho mostre que existem algumas diferenças nos teores de nutrientes, de acordo com o solo e o clima do local de cultivo, a semente da chia concentra diversos compostos protetores”, ressalta a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Entre as substâncias mencionadas na revisão, estão sais minerais como fósforo, potássio, cálcio, zinco, magnésio, cobre e ferro. Mistura que, entre outros benefícios, colabora para a saúde dos ossos.

Compostos fenólicos, reconhecidos por suas propriedades antioxidantes, também aparecem no artigo. Nomes complicados, como ácido rosmarínico, kaempferol, genisteína e daidzeína, são mencionados e, juntos, eles blindam as células dos efeitos nocivos do excesso de radicais livres, ajudando a combater danos como o envelhecimento precoce.

Outro nutriente apontado pelos cientistas é a proteína. Isso não significa, no entanto, que a chia deve ser encarada como substituta de carnes ou feijões. “Ela entra como um complemento e não como fonte proteica”, avisa a nutricionista.

Mas o maior destaque vai para a presença de ômega-3, um tipo de gordura, ou, como preferem os especialistas, um ácido graxo da família dos poli-insaturados. Não faltam evidências sobre os efeitos anti-inflamatórios e protetores às artérias, ajudando a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

A semente incrementa o cardápio com o ômega-3, já que nem sempre os pescados ricos no nutriente são acessíveis. “Como certos peixes são criados em cativeiro, isso pode interferir com a quantidade da substância”, diz Modenezi.

Qual a origem da chia?

Oriunda da América Central, conta-se que a chia era bastante consumida entre os povos pré-colombianos, mas, com a chegada dos espanhóis, foi banida. Para nossa sorte, continuou sendo cultivada meio às escondidas, em escala menor e tem conquistado atualmente cada vez mais popularidade.

Uma dica para a hora da compra é preferir embalagens fechadas e escolher marcas conhecidas no mercado — produtos vendidos a granel nem sempre revelam sua procedência. Em casa, os grãozinhos devem ficar em recipientes bem tampados e em locais escuros para garantir que todas as suas propriedades se mantenham.

“Bastante versátil, ela pode ser hidratada em água, leite, e outras bebidas para adquirir a consistência gelatinosa”, ensina a especialista do Einstein. Inclusive, nessa versão a semente favorece ainda mais a microbiota intestinal e entra em receitas de pudim e preparações veganas, no lugar do ovo. Seca, vai bem salpicada em frutas, saladas, sopas e na tapioca.