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Caso Vitória: polícia investiga suspeito de ajudar Maicol no crime

Investigação continua em andamento

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 8 de abril de 2025 às 08:00

Vitória Regina de Sousa e Maicol Antonio Sales dos Santos
Vitória Regina de Sousa e Maicol Antonio Sales dos Santos Crédito: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo está investigando a possível participação de um funcionário de empresa de produtos de limpeza no caso do assassinato da adolescente Vitória Regina Sousa, de 16 anos, ocorrido em Cajamar. Cícero, amigo do principal acusado Maicol Antonio Sales dos Santos nas redes sociais, é suspeito de ter ajudado a ocultar provas do crime. As informações são do portal iG.

As investigações ganharam novos rumos quando os policiais descobriram que Maicol havia pesquisado em seu celular métodos para limpar cenas de crime. Essa informação, somada à profissão de Cícero, levantou fortes suspeitas sobre seu possível envolvimento. O funcionário chegou a ser levado à delegacia após se envolver em uma briga com outra pessoa relacionada ao caso, mas foi liberado posteriormente. Ao deixar a delegacia, Cícero afirmou ter perdido o emprego e reclamou de estar sendo tratado como suspeito, embora ainda não tenha sido formalmente indiciado. 

Enquanto isso, a Justiça de São Paulo decidiu prorrogar por mais 30 dias a prisão temporária de Maicol, que confessou ter cometido o assassinato. Ele está sendo processado por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Em seu depoimento, Maicol admitiu que atraiu a jovem para seu carro oferecendo carona e, após uma discussão, a matou com golpes de faca. Ele alegou que Vitória reagiu com tapas e arranhões e que ela morreu rapidamente, sem gritar. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal contradiz sua versão, apontando três perfurações no corpo da vítima, uma a mais do que o confessado pelo acusado.

O crime ocorreu no final de fevereiro, quando Vitória saía do trabalho em um shopping da região. Naquela noite, a jovem pegou dois ônibus e, pouco antes de desaparecer, enviou mensagens a uma amiga relatando que estava com medo de estar sendo seguida. Seu corpo foi encontrado no dia 5 de março, apresentando ferimentos no tórax, pescoço e rosto. A autópsia não encontrou indícios de violência sexual.

As investigações revelaram ainda que Maicol vinha monitorando Vitória nas redes sociais desde 2024. Segundo a polícia, ele teria decidido abordá-la depois de ver uma publicação em que a jovem mostrava que estava sozinha na rua. Apesar de ter confessado o crime, a defesa de Maicol alega que ele foi coagido a admitir a autoria e pretende pedir a anulação do interrogatório. O caso continua sendo investigado para esclarecer todos os detalhes e possíveis cumplicidades.