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Caso Vitória: pai da jovem entra na lista de suspeitos do crime, diz polícia

Investigadores alegam "inúmeras contradições" apresentadas por Carlos Alberto Souza.

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 10 de março de 2025 às 09:46

Vitória Regina de Sousa
Vitória Regina de Sousa Crédito: Reprodução

O pai de Vitória Regina de Sousa, 17 anos, encontrada morta em São Paulo, foi incluído na lista de suspeitos do crime. A jovem estava há uma semana desaparecida, quando foi encontrada com sinais de tortura em uma região de mata no Cajamar, cidade paulista. 

A inclusão de Carlos Alberto Sousa, pai da vítima, na lista de suspeitos foi confirmada por investigadores à CNN. Eles afirmam que a decisão está baseada nos “mesmos critérios” dos outros suspeitos.

Segundo a CNN, a investigação cita um “comportamento estranho” e diz que o pai da jovem pediu um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.

A defesa de Carlos Alberto informou que vai tentar reverter a situação ainda nesta semana, já que acha a decisão “absurda”. O advogado disse à CNN que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento.

A jovem foi encontrada decapitada, com marcas de violência no corpo e o cabelo raspado após ficar desaparecida por sete dias. No dia do crime, Carlos Alberto deixou de buscar a filha no trabalho, como fazia usualmente, porque o carro estaria à espera de conserto em uma oficina.

Relembre o caso 

A jovem desapareceu no último dia 26, depois que saiu do restaurante de um shopping onde ela trabalhava, também em Cajamar. Imagens de câmeras de segurança registraram a ida de Vitória a um ponto de ônibus e o momento em que ela foi seguida por dois homens.

A jovem chegou a enviar áudios a uma amiga falando que tinha sido assediada por homens que estavam em um carro.

Após encontrar o corpo de Vitória, o delegado Aldo Galiano, da seccional da região, descreveu a cena como "uma morte cruel", em entrevista ao programa Brasil Urgente (TV Bandeirantes).

Ele sugeriu, pelos indícios, que ela foi torturada e destacou que as mãos da vítima estavam enroladas em sacos plásticos, possivelmente para evitar que resquícios de DNA do assassino fossem deixados.

Na sexta-feira (7), um homem identificado como Daniel foi preso suspeito do crime. Ele teria um caso com o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinícius Moraes, apontam informações do jornal SP1. Daniel teria recebido ajuda de outros dois comparsas para matar a jovem.