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Câmera de elevador flagra importunação sexual em Fortaleza; vídeo

Caso aconteceu em fevereiro, mas só veio à tona esta semana

  • Foto do(a) author(a) Rede Nordeste, O Povo
  • Rede Nordeste, O Povo

Publicado em 19 de março de 2024 às 09:10

Elevador mostra momento em que homem bate nas nádegas da mulher
Elevador mostra momento em que homem bate nas nádegas da mulher Crédito: Reprodução

Uma nutricionista usou as redes sociais para denunciar um caso de importunação sexual de que foi vítima no último dia 15 de fevereiro em um edifício do bairro Aldeota, em Fortaleza. Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da Capital investiga o caso.

O vídeo que registrou o crime também foi compartilhado. As imagens mostram que tanto agressor, quanto vítima estavam em um elevador. No momento em que a nutricionista deixava o elevador, o homem deu um tapa nas nádegas delas.

Em seguida, ele fecha as portas do elevador. As imagens também mostram ele correndo deixando o prédio de carro.

"Quando aconteceu, fiquei em choque, sem acreditar... Xinguei, chutei o elevador na parte de fora, chorei, senti raiva, me senti impotente", afirmou ela na postagem.

A vítima também se posicionou por meio de nota escrita por seus advogados. A publicação informa que ela havia acabado de encerrar o expediente de trabalho quando foi vítima da agressão.A nota afirma que ela ficou “profundamente abalada, manifestando sua impotência através de lágrimas e gritos”. Os advogados descreveram que ela foi amparada por um colaborador do prédio, que contribuiu na identificação do agressor.

"Atualmente, a vítima opta não se pronunciar publicamente devido ao seu estado emocional, no entanto, ela deseja transmitir uma mensagem à sociedade: 'ressalto que, em nome de tantas outras mulheres que são, diariamente, vítimas de situações como essas, não quero (e nem vou) deixar essa situação impune! Por isso, todas as medidas judiciais (cíveis e criminais) já estão sendo tomadas para que esse indivíduo não fique impune e que, consequentemente, seja feita justiça'".

Em nota, a Polícia Civil informou que investiga o caso. "A vítima, uma mulher de 25 anos, noticiou o fato por meio de um Boletim de Ocorrência, registrado em 15 de março de 2024", informou em nota a corporação. "As investigações estão a cargo da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza."Violência contra a mulher - o que é e como denunciar?A violência doméstica e familiar constitui uma das formas de violação dos direitos humanos em todo o mundo. No Brasil, a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, caracteriza e enquadra na lei cinco tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

Entenda as violências:

Violência física: espancamento, tortura, lesões com objetos cortantes ou perfurantes ou atirar objetos, sacudir ou apertar os braços.

Psicológica: ameaças, humilhação, isolamento (proibição de estudar ou falar com amigos).

Sexual: obrigar a mulher a fazer atos sexuais, forçar matrimônio, gravidez ou prostituição, estupro.

Patrimonial: deixar de pagar pensão alimentícia, controlar o dinheiro, estelionato.Moral: críticas mentirosas, expor a vida íntima, rebaixar a mulher por meio de xingamentos sobre sua índole, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir.

A Lei 13.104/15 enquadrou a Lei do Feminícidio - o assassinato de mulheres apenas pelo fato dela ser uma mulher. O feminicídio é, por muitas vezes, o triste final de um ciclo de violência sofrido por uma mulher - por isso, as violências devem ser denunciadas logo quando ocorrem. A lei considera que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.