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Brasileiro deportado dos EUA: '24 horas comendo pão e água'

"Foi estranho ser bem tratado, depois de tanto tempo sendo maltratado", disse motoboy sobre chegada ao Brasil

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 9 de fevereiro de 2025 às 10:39

João Vitor Batista
João Vitor Batista Crédito: Reprodução

João Vitor Batista, deportado dos Estados Unidos, descreveu, nesta sexta-feira (7), as condições precárias que enfrentou durante a sua deportação. Ao desembarcar no Brasil, ele relatou que chegou a passar 24 horas comendo apenas "pão e água" enquanto aguardava. Ele foi um dos 111 deportados que retornaram ao país, com 16 deles desembarcando em Fortaleza, onde a aeronave dos Estados Unidos fez escala.

O jovem, que chegou ao Brasil no Aeroporto de Belo Horizonte, em Confins (MG), contou ao portal Metrópoles que imigrou ilegalmente pelos Estados Unidos ao cruzar a fronteira com o México, trajeto que levou um mês para ser concluído. "Ficamos 24 horas comendo pão e água. Então, é uma situação um pouco constrangedora", declarou Batista. Ele se entregou aos agentes norte-americanos e pediu asilo, mas acabou preso.

Batista, que era motoboy, revelou que seu objetivo era oferecer "uma velhice digna para minha mãe" e juntar dinheiro, algo que ele considera ser o sonho de muitas pessoas. Sobre a experiência de ser deportado, ele celebrou a chegada ao Brasil: "Foi estranho ser bem tratado, depois de tanto tempo sendo maltratado".

O voo que trouxe João Vitor de volta ao Brasil partiu de Louisiana, nos Estados Unidos, e pousou em Fortaleza por volta das 16h. De lá, ele e os outros deportados seguiram para Confins em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Este voo foi o segundo a trazer brasileiros deportados durante a gestão de Donald Trump, sendo que o primeiro voo gerou controvérsias, com relatos de maus-tratos e agressões.