Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2021 às 13:23
- Atualizado há 2 anos
Em conversa com apoiadores nesta terça-feira (3) no 'cercadinho' em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ontem, os ministros do TSE aprovaram por unanimidade a abertura de um inquérito administrativo sobre ataques à legitimidade das eleições.
Além disso, o plenário do TSE também aprovou um pedido para que o STF inclua Bolsonaro no inquérito que apura disseminação de fake news.
Bolsonaro afirmou hoje que não vai aceitar intimidações e voltou a ameaçar a realização das eleições de 2022, caso não aconteçam com as mudanças que ele postula. "Não será admitido eleições...Não serão admitidas eleições duvidosas ano que vem. O Brasil vai ter eleição ano que vem. Eleições limpas, democráticas. Quem votar, vai assumir 23", disse.
"Não vai ser um homem que vai repetir mil vezes que a urna é confiável e essa mentira vai se tornar verdade", afirmou o presidente, novamente colocando em xeque o sistema que o elege, e a seus filhos, há anos. "O que falo não é ataque ao TSE ou ao STF. É uma luta direta com uma pessoa apenas: ministro Luis Barroso, que se arvora como dono da verdade", disse ele.
O presidente ainda convocou uma nova manifestação de pessoas a favor do impresso. "Não abro mão de demonstrar quem respeita ou não a nossa Constituição. Se o ministro Barroso continuar sendo insensível, que parece que está sendo, se o povo assim o desejar, porque devo lealdade ao povo brasileiro, uma concentração na Paulista para darmos um último recado para aqueles que ousam açoitar a democracia", afirmou.