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Bolsonaro critica julgamento 'político' no STF: 'Estão com pressa'

A Corte decidiu tornar réus Bolsonaro e mais sete integrantes de seu governo

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 26 de março de 2025 às 13:40

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro Crédito: Gustavo Moreno/STF

Em postagem nas redes sociais nesta quarta-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu à decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o suposto plano golpista após as eleições de 2022. Ele classificou o ritmo do processo como incomum: "Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato".

A corte decidiu tornar réus Bolsonaro e mais sete integrantes de seu governo — entre eles ex-ministros, auxiliares diretos e comandantes militares — por crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente, que acompanhou parte do julgamento no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou que a motivação seria impedir sua candidatura em 2026: "Querem impedir que eu chegue livre às eleições porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer".

Bolsonaro questionou a imparcialidade do processo: "A julgar pelo que lemos na imprensa, estamos diante de um julgamento com data, alvo e resultado definidos de antemão. Algo que seria um teatro processual disfarçado de Justiça". Ele ainda sugeriu que a comunidade internacional acompanharia o caso: "O mundo está atento [...] à perseguição seletiva, acusações vagas de 'extremismo' ou de 'ameaça à democracia'".

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, citou em seu voto declarações e atos de Bolsonaro que, segundo a PGR, indicariam participação no planejamento de ações contra a democracia. O ex-presidente, inelegível até 2030 por decisão do TSE, mantém a intenção de concorrer em 2026 e encerrou a postagem com um desafio: "Se realmente acreditassem na democracia que dizem defender, me enfrentariam no voto, não no tapetão".