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Elaine Sanoli
Publicado em 27 de março de 2025 às 17:18
Após repercussão da citação do Bispo Bruno Leonardo em um relatório da Polícia Federal (PF), que investiga lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o religioso bloqueou a entrada de novos comentários em suas publicação do Instagram, na tarde desta quinta-feira (27). O perfil oficial da Igreja Batista Avivamento Mundial também teve os comentários desativados.
Apesar da menção no relatório, Bruno Leonardo não é um dos investigados. Ele é o responsável pela Igreja Batista Avivamento Mundial, com sede na capital baiana. O Bispo já acumula 9,8 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram e mais de 50 milhões de inscritos em seu canal no YouTube.
Segundo reportagem do Metrópoles, uma empresa investigada por relação com o integrante da cúpula do PCC, Wiilian Barile Agati, realizou transações financeiras para a igreja de Bruno Leonardo.
O CORREIO procurou o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que afirmou que a Igreja Batista Avivamento Mundial não foi citada na denúncia, mas ainda não respondeu se há menção ao bispo na investigação. A Polícia Federal também foi procurada, mas não houve retorno. À noite, os comentários já estavam liberados no perfil do bispo.