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Bicheiro Rogério Andrade é preso no Rio de Janeiro

Ele foi preso por mandar matar o rival Fernando Iggnácio

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2024 às 07:13

Prisão de Rogério Andrade
Prisão de Rogério Andrade Crédito: Reprodução/TV Globo

O bicheiro Rogério Andrade foi preso nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro. Ele foi detido por mandar matar o rival Fernando Iggnácio, segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). 

Iggnácio foi executado em 10 de novembro de 2020 em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes.  

Rogério foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte, onde chegou por volta das 6h30. Segundo informações do jornal O Globo, ele está sendo ouvido na Delegacia de Serviços Delegados (DDSD). Além do contraventor, outro alvo da ação é Gilmar Eneas Lisboa.

Rogério é sobrinho de Castor de Andrade, considerado o primeiro bicheiro a ficar famoso no Rio. Ele assumiu os negócios da família após a morte do tio, em 1997. Mas houve uma disputa violenta pelo poder.

Ele deveria dividir a herança e a administração dos negócios ilegais com o filho do bicheiro, Paulo Roberto de Andrade, e com o ex-cunhado, Fernando Iggnácio. No entanto, Paulinho de Andrade, como era conhecido o filho de Castor, foi morto a tiros em 1998, enquanto saía de uma empresa dele na Barra da Tijuca.

Rogério já foi alvo de operações em 2021 e 2022, durante a investigação dos crimes.  Em fevereiro de 2022, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trancar a ação por falta de provas. No entanto, o MPRJ afirma que colheu novas provas contra o bicheiro.

“O GAECO/MPRJ identificou não só sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Fernando Ignnacio e Rogério de Andrade, mas também a participação de uma outra pessoa no homicídio de Fernando. De acordo com a denúncia do GAECO/MPRJ, Gilmar Eneas Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime”, diz a nota divulgada pelo órgão.