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Automutilação cresce entre adolescentes do Rio e preocupa escolas

Especialistas já tratam a prática como uma epidemia que vem se disseminando através das redes sócias

  • D
  • Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18:29

 - Atualizado há 2 anos

A adolescência pode ser uma fase delicada para alguns jovens. Alguns deles não conseguem equilibrar as questões que surgem na idade com as cobranças da sociedade. Como forma de aliviar essa pressão psicológica, um número cada vez maior de adolescentes recorre a práticas dolorosas, como a automutilação.

A prática já preocupa psiquiatras, que já falam do tema como uma epidemia. No Rio de Janeiro, escolas têm organizado palestras e eventos para tratar do castigo que os adolescentes têm imposto à própria pele. Grande parte dos pais sequer desconfiam que os filhos pratiquem automutilação, usando canivetes, lâminas de barbear e lâminas de apontadores de lápis. As informações são do Jornal O Globo.

Psicólogos e pedagogos creditam às redes sociais a disseminação da autoflagelação entre adolescentes. “Alguns blogues ensinam qual é a melhor lâmina, em que parte do corpo você tem mais alívio. Eles (os adolescentes) ficam prestando atenção ao corte, comemoram o aniversário da cicatriz”, explica a pisicóloga Elisa Bichels, em entrevista ao jornal O Globo.

Páginas de automutilação contam com um número expressivo de seguidores no Facebook. Também é possível encontrar grupos de discussão sobre o tema. Uma dessas páginas, administrada por uma adolescente de 15 anos, já contava com mais de 10 mil curtidas em menos de um mês após sua criação.

Segundo a adolescente, o objetivo não é incentivar a prática, mas ajudar jovens que vivam o mesmo problema que ela, que se cortou pela primeira vez com um compasso, há três anos, e desde então só se manteve longe dos cortes no máximo por cinco meses.(Foto: Reprodução/ Facebook)