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Aposentados foram 'vítimas fáceis' de criminosos que desviaram benefícios, diz ministro

Operação da PF e CGU investiga desvios de R$ 6,3 bilhões em benefícios entre 2019 e 2024

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 23 de abril de 2025 às 13:41

Ricardo Lewandowski
Ricardo Lewandowski Crédito: Reprodução

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou nesta quarta-feira (23) que aposentados e pensionistas se tornaram "vítimas fáceis" de criminosos que desviaram parte dos pagamentos do INSS. A fala foi dada durante coletiva sobre operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) contra fraudes no instituto.

As investigações revelam que valores foram retirados indevidamente de beneficiários entre 2019 e 2024, totalizando R$ 6,3 bilhões. Segundo apurações, entidades sem estrutura falsificavam assinaturas para vincular aposentados e realizar descontos ilegais. O presidente do INSS foi afastado após o escândalo.O presidente do INSS foi afastado após o escândalo.

"Foi uma operação de proteção aos aposentados, uma fraude contra pessoas em fase avançada da vida, naturalmente mais vulneráveis, que foram vítimas fáceis de criminosos que tomaram suas aposentadorias e pensões", disse Lewandowski.

O ministro informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi avisado sobre a operação pelo diretor da PF, Andrei Passos Rodrigues, e demonstrou "preocupação" e "interesse" no caso.

A CGU analisa os descontos desde 2023 e, ao identificar indícios de crime, acionou a PF para abrir inquérito no começo deste ano.

O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, afirmou que a maioria das vítimas não autorizou os descontos. "Apuramos que a maior parte não consentiu, havendo falsificação de assinaturas e outros artifícios para simular autorizações", explicou.

A CGU auditou 1,3 mil aposentados e 29 entidades, constatando que a maioria não reconhecia os descontos. Onze entidades tiveram contratos suspensos por irregularidades.