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Millena Marques
Publicado em 23 de abril de 2025 às 09:30
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um medicamento que pode retardar o avanço do Alzheimer em 35%, se a doença foi tratada no estágio inicial. Trata-se do donanemabe, conhecido comercialmente como kinsula. Da farmacêutica Eli Lilly, o medicamento foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado. >
O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um. >
Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo. >
A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço. >
Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral. >
Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. >