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Maysa Polcri
Publicado em 11 de março de 2025 às 09:46
A companhia aérea dos Estados Unidos American Airlines se manifestou após as denúncias feitas pela atriz Ingrid Guimarães. A brasileira contou que foi coagida a trocar de assento quando embarcou em Nova York, na sexta-feira (7). Em nota enviada à reportagem, a empresa disse que um funcionário entrou em contato para se desculpar com Ingrid. >
A atriz relatou ter sido coagida a ceder seu assento da classe econômica premium para um passageiro da classe executiva, que estava com a poltrona quebrada. Ingrid se recusou, mas denunciou ter sofrido pressão de tripulantes, que a ameaçaram dizendo que ela não viajaria com a companhia e que o voo seria cancelado caso não aceitasse a troca.>
Em nota, a empresa pediu desculpas. "A American Airlines se esforça para proporcionar uma experiência positiva a todos os viajantes e pedimos desculpas pela experiência recente do nosso cliente", diz a tradução do posicionamento. >
A companhia disse ainda que um funcionário conversou com Ingrid. "Um membro da nossa equipe conversou com a cliente para se desculpar pessoalmente e tratar de suas preocupações. Além disso, continuamos investigando o caso para entender os detalhes do ocorrido", finaliza. >
O desabafo de Ingrid foi publicado nas redes sociais. “Comprei uma passagem na Premiun Economy e quando já estava sentada com o cinto colocado um funcionário me comunicou que eu teria que sair do meu lugar e ir pra classe econômica pq tinha quebrado uma cadeira na executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo é uma regra, sai do seu lugar que você pagou. Tendeu?”, escreveu.>
A atriz cedeu e trocou de lugar após o constrangimento público e a hostilidade de alguns passageiros. Além disso, afirmou que sua irmã e seu cunhado foram repreendidos pela tripulação. “Mandaram eles calarem a boca, e um comissário brasileiro me disse que eu sairia do lugar por bem ou por mal”, contou.
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A atriz questionou a conduta da empresa e a falta de alternativas para resolver a situação. “O que eu tenho a ver com a cadeira quebrada da executiva? Não poderiam oferecer um benefício para alguém que aceitasse a troca? Uma negociação, e não uma imposição?”, criticou.>