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Alckmin afirma que governo cumprirá 'rigorosamente' o arcabouço fiscal

Gestão anunciou a contenção de R$ 15 bilhões em despesas

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 11:21

O secretário-executivo do MDIC, Márcio Fernando Elias Rosa, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin,
O secretário-executivo do MDIC, Márcio Fernando Elias Rosa, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que ocupa interinamente a Presidência da República enquanto Luiz Inácio Lula da Silva está fora do Brasil, disse nesta segunda-feira, 23, que o governo cumprirá "rigorosamente" o arcabouço fiscal. Ele afirmou que a recente reversão parcial da contenção de despesas foi porque a economia cresceu, o que deixou o governo com mais recursos.

"O governo tem compromisso com o arcabouço fiscal. Vai cumpri-lo, vai cumpri-lo rigorosamente", disse Alckmin, nesta segunda-feira na Fiesp, em São Paulo. Além de vice-presidente, ele também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

"Teve um pequeno descontingenciamento porque, como cresceu a economia, nós podemos passar o ano passado, chegar 3% ou mais de crescimento do PIB, cresceu a arrecadação. Por isso houve um pequeno descontingenciamento, mas mantido rigorosamente o arcabouço fiscal", declarou o vice-presidente da República.

Em julho, o governo anunciou a contenção de R$ 15 bilhões em despesas. Na semana passada, R$ 1,7 bilhão desse total foram liberados.

Ele mencionou a queda de cerca de 0,6 ponto porcentual na carga tributária de 2022 para 2023.

"Quando abre os três níveis de governo, os municípios aumentaram a carga tributária. Aumentaram. Quem reduziu a carga tributária um pouquinho foram os Estados, e muito foi o federal. Reduziu a carga tributária de 2022 para 2023 e vamos cumprir o arcabouço fiscal", disse ele.