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Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2024 às 09:47
O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, em entrevista coletiva neste domingo (27), em Camaçari, demonstrou confiança na vitória de Flávio Matos (União Brasil) na disputa pela prefeitura. >
Durante sua fala, Neto destacou as dificuldades enfrentadas pela campanha, que, segundo ele, foram além de uma disputa eleitoral convencional.>
“Tivemos que disputar contra o candidato adversário. Nós tivemos que disputar contra um sistema, contra a máquina do governo do Estado, contra a operação policial realizada pelos nossos adversários e tivemos que disputar também contra as facções criminosas, contra o crime organizado. Mas o povo de Camaçari está demonstrando nesse domingo que é livre, que acredita no seu próprio futuro”, afirmou Neto.>
O ex-prefeito de Salvador projetou a vitória de Flávio Matos: “Só há um nome de Camaçari, que é o seu povo, e eu tenho certeza que, ao fim desse dia, nós vamos estar comemorando a vitória de Flávio Matos 44. Flávio será um grande prefeito para Camaçari.”>
Neto criticou o ambiente de violência e intimidação que, segundo ele, marcou a eleição. Ele relatou episódios graves, como uma abordagem policial no escritório de Flávio Matos e a invasão ao espaço político de um apoiador do candidato. “Será que é razoável uma senhora ser abordada na rua e, por estar usando uma camisa azul, ser obrigada a tirá-la e ficar de sutiã? Será que é razoável um candidato ser impedido de entrar em certas localidades porque o chefe do tráfico decide quem entra e quem não entra?”>
O político também mencionou o impacto das facções criminosas na campanha. “Quem não entrou foi Flávio Matos. Nosso adversário entrou. Na véspera da eleição, o espaço político de um apoiador de Flávio foi invadido por homens armados. Toda a imprensa mostrou as imagens, não estou inventando nada”, declarou.>
Neto ainda pediu atenção às autoridades para evitar que situações semelhantes se repitam nas próximas eleições. “Eu espero que o Ministério Público Eleitoral e as autoridades fiquem atentos. O que vivemos aqui em Camaçari é preocupante. […] Em 2024, a situação chegou a um nível alarmante, e precisamos evitar isso nas próximas disputas.”>