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Donaldson Gomes
Publicado em 18 de novembro de 2024 às 16:46
Atualmente, 72% das empresas brasileiras já possuem áreas específicas voltadas a diversidade e inclusão - em 2020, eram 64%, refletindo a crescente importância do tema, de acordo com o estudo “Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2023 e Tendências para 2024”, elaborado pela startup Blend Edu. Esses dados evidenciam que a busca por diversidade, equidade e inclusão (DE&I) se consolidou como uma prioridade estratégica para o avanço das instituições, na garantia da criação de um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo - atuação que também impacta positivamente em suas performances financeiras.
Para o Terceiro Setor, a inclusão é uma responsabilidade moral; não se trata apenas de uma estratégia de gestão, mas a essência de uma mudança social efetiva e duradoura. Essas entidades, ao adotarem políticas de DE&I, estão reforçando seu compromisso ético com as comunidades, educando a sociedade e moldando um mundo mais justo e igualitário. Com essa consciência, a Fundação Norberto Odebrecht (FNO) acaba de lançar a sua cartilha de Diversidade, Equidade & Inclusão, que contou com a cooperação técnica da AC Consultoria.
Trabalhando pela inclusão de pessoas da zona rural da Bahia pertencentes a grupos historicamente sub-representados, a FNO ampliou o seu olhar sobre DE&I e disponibilizou a cartilha para o público geral. “Somos uma instituição que tem como visão sermos reconhecidos por multiplicar soluções de impacto socioambiental para a construção de um futuro sustentável e a construção desse futuro passa, sem dúvida, por um olhar mais inclusivo e diverso em toda a sociedade”, ressaltou Eduardo Fraguas, responsável por Pessoas e Finanças na FNO.
A promoção da DE&I tem ganhado cada vez mais força no universo corporativo, e se configura como uma preocupação central no “S” de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). Isso engloba, dentre outros aspectos, a inclusão de pessoas LGBTQIAPN+, mulheres, pessoas com deficiência, grupos étnicos minorizados, além de levar em consideração o respeito às diferenças geracionais, culturais e socioeconômicas.
No Brasil, país reconhecido por sua grande pluralidade, esse debate se fortaleceu a partir de 2015, e o impacto de movimentos globais, como o Black Lives Matter, em 2020, reforçou a necessidade das instituições em refletirem essa multiculturalidade em seus espaços e realizarem práticas mais efetivas para maior representatividade.
A cartilha está disponível no site da instituição (www.fundacaonorbertoodebrecht.com).