Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Fernanda Varela
Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 05:10
- Atualizado há 2 anos
O CORREIO está mais uma vez na final do INMA (Associação Internacional de Meios de Notícia, pela sigla em inglês) Awards, um dos principais prêmios jornalísticos de mídia do mundo. O jornal concorre como finalista com o projeto “Prêmio Correio de Futuro”, na categoria Melhor Iniciativa para Aprimorar a Cultura Corporativa.
Este ano, a organização recebeu 824 inscrições de 242 instituições, de 44 países. Na seleção, foram escolhidos 173 finalistas para o concurso 2020 Global Media Awards. O CORREIO concorre com duas instituições norte-americanas: Oahu Publications, de Honolulu, e Tribune Publishing, de Los Angeles.
A competição Global Media Awards premia a inovação na construção de marcas de notícias, excelência de plataforma, desenvolvimento de público, vendas de publicidade e cultura corporativa. As inscrições também são divididas em dois grupos: marcas globais/nacionais e marcas regionais/locais, categoria da qual o CORREIO faz parte.
A escolha dos finalistas foi feita por 42 especialistas em mídia de 20 países, que levaram em conta "resultados inovadores, conceitos únicos, forte criatividade, pensamento inovador e sinergias vencedoras nas plataformas de mídia".
Os vencedores serão apresentados no dia 28 de abril, no jantar de encerramento do 90º Congresso Mundial Anual de Mídia da INMA, no Ballroom Opera do Intercontinental Le Grand, em Paris, na França.
Prêmio Correio de Futuro O Prêmio Correio de Futuro foi criado como uma das ações do especial CORREIO 40 anos, em homenagem ao aniversário de quatro décadas do jornal, comemoradas em 2019.
Coordenador de Inovação do CORREIO, Juan Torres falou sobre a primeira edição do projeto finalista."O prêmio cumpriu totalmente seu objetivo de promover inovação dentro do jornal. O projeto vencedor já está em fase de testes e será lançado no começo de março". Juan Torres é Coordenador de Inovação do CORREIO (Foto: Marina Silva/CORREIO) A ideia do projeto vencedor é que o leitor envie sugestões de pautas e acumule pontos pelas ideias. Um robô organizará as propostas e oferecerá as melhores opções para o repórter, a depender da editoria. Assim, o leitor participa ativamente do processo de produção e enxerga sua ideia no papel e na página online do CORREIO. Esse projeto foi batizado de Leitor Pauteiro.
Os estudantes executam o plano com auxílio de mentoria, receberam R$ 10 mil em prêmios e puderam participar de uma palestra com a gerente de pesquisa do jornal argentino La Nación, Florencia Coelho, que explicou como a inteligência artificial pode revolucionar o jornalismo.
"Tivemos excelentes projetos, a final foi muito disputada e acabamos ultrapassando a Bahia, já que tivemos até finalistas de Pernambuco. Estamos promovendo inovação de forma muito ágil no CORREIO e o prêmio foi uma maneira de incorporar novos conhecimentos. Aprendemos muito com esses meninos. Ser finalista é um reconhecimento disso tudo", completa Juan Torres.
Durante o processo de inscrição, que durou um mês, o CORREIO também visitou sete cursos de diversas instituições de ensino da cidade, para falar sobre inovação no jornalismo baiano. O objetivo, segundo Juan Torres, não era apenas captar talentos, mas proporcionar conhecimento para os alunos.
O grupo vencedor da premiação foi formado por Elisa Pie Brotto, estudante de Jornalismo da Universidade de Salvador (Unifacs), e pelo trio Ícaro Ariel Carneiro Leite, José Diôgo da Silva Carneiro e Fernando Azevedo Maia Júnior, todos alunos de Sistemas de Informação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Eles tiveram a coordenação da professora de Jornalismo da Unifacs, Mariana Alcântara.
Uma das representantes do projeto, Elisa Brotto contou sobre a experiência de participar do prêmio. "Foi uma experiência de muito aprendizado. Poder pensar e desenvolver um projeto, como o Leitor Pauteiro, que tem o objetivo de ajudar as redações a se modernizarem e terem a oportunidade de chegar a todos os lugares sem precisar sair para as ruas é incrível. E tudo isso com a ajuda da tecnologia, que hoje é algo que faz parte de nossas vidas, do nosso dia a dia e, no jornalismo, não poderia ser diferente. E ser finalista no prêmio INMA é a prova de que estamos no caminho certo". Equipe vencedora do Prêmio Correio de Futuro (Foto: Marina Silva/CORREIO) Jurada do Prêmio Correio de Futuro, Florencia contou o que fez o projeto dos estudantes se destacar."O projeto finalista reúne duas coisas que se destacam em relação às propostas editoriais: o uso de técnicas de inteligência artificial para otimizar processos na redação e a integração da comunidade de leitores nas decisões editoriais. Inovação para dois", explica. Florencia foi uma das juradas do Prêmio Correio de Futuro (Foto: Marina Silva/CORREIO) "Nosso maior objetivo sempre foi levar ao leitor um jornalismo relevante, profissional e cada vez mais inovador. Por isso mesmo ser finalista no INMA com o Prêmio Correio de Futuro é uma prova de que estamos no caminho certo", pontua a coordenadora de marketing do CORREIO, Marta Sousa.
E a 2ª edição do Prêmio Correio de Futuro já está confirmada para 2020. Quem informa é a Coordenadora de Projetos do CORREIO, Vanessa Araújo. "Foi um grande desafio transformar o Correio de Futuro em uma premiação de inovação e criatividade. E eu posso já antecipar que este ano teremos mais uma edição do prêmio", diz.
O projeto foi realizado a partir de uma parceria entre a Redação e o Estúdio Correio. O estúdio é o núcleo de criação do Jornal Correio, formado por profissionais com competências integradas que usam ferramentas do jornalismo para elaborar projetos em diversas plataformas: digital, impresso e eventos. Sua missão é conectar marcas e audiência através de conteúdos feitos sob medida.
Outras premiações O CORREIO já foi premiado outras vezes pela INMA. Em 2009, após a reforma editorial e gráfica, o jornal ficou em primeiro lugar na categoria Nova Marca, Novo Produto e Desenvolvimento de Audiência. Em 2010, foi premiado pelos cadernos sobre o Enem; em 2011 foi finalista pela INMA em premiação mundial dos melhores da publicidade; em 2012 levou o segundo lugar do prêmio na categoria Relações Públicas e Serviço da Comunidade com o projeto Jornalismo de Futuro; e em 2013 voltou a ser finalista com suas campanhas de CDs encartados no jornal.
No ano de 2015, voltou a ser finalista da premiação na categoria Melhor Campanha para Marca Multiplataforma e ficou em terceiro lugar. Já em 2016, o jornal foi vencedor da premiação com a série 'O Silêncio das Inocentes', que fala sobre a violência sexual contra a mulher, e chegou à final com o evento 'Afro Fashion Day', desfile de moda em comemoração ao Dia da Consciência Negra.
Não para por aí. Em 2017, o CORREIO foi eleito o melhor do mundo na categoria "Melhor uso do Mobile" do INMA, pelo seu projeto de grupos segmentados de WhatsApp - uma metodologia criada pelo CORREIO e que vem sendo usada pelo jornal.
A editora-chefe Linda Bezerra falou sobre a importância de ver projetos do CORREIO serem reconhecidos mundialmente. "Estamos concorrendo com os melhores do mundo. A indicação estimula a todos, redação, marketing, comercial, a continuar apostando em conteúdo de relevância e em projetos inovadores", avalia ela, que pontua que o jornal busca sempre se conectar com assuntos que têm linguagem atual e de importância para a comunidade.
O projeto Correio 40 Anos, no qual foi lançado o Prêmio Correio de Futuro, teve oferecimento do Bradesco, patrocínio da Hapvida e Sotero Ambiental, apoio institucional Prefeitura de Salvador, e apoio Vinci AirPorts, Sesi, Salvador Shopping, Unijorge, Claro, Sebrae, Itaipava Arena Fonte Nova, Santa Casa da Bahia e Coelba.