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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2019 às 11:23
- Atualizado há 2 anos
Depoimentos dos policiais militares vítimas de um grupo criminoso que atirou contra uma viatura da 48ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Sussuarana), no bairro de Tancredo Neves, na noite de quarta-feira (9), relataram detalhes que apontam para a participação de integrantes do movimento que convocou greve. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (10) pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). (Foto: Reprodução) A SSP-BA informou que, segundo os militares ouvidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o modo de atuação dos homens que abordaram a equipe não era característico do habitual enfrentado no dia a dia. "No documento, um dos policiais é enfático ao relacionar o ato criminoso ao movimento de greve", informa a nota da SSP.
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A polícia também investiga se o chamado que gerou a saída da equipe policial foi forjado pelo grupo que atentou contra a viatura. “A Corregedoria está investigando a fundo essa ocorrência, em parceria com a Polícia Civil. Os relatos das vítimas foram fundamentais e agora estamos na busca de câmeras e de outras testemunhas", informou o subcomandante-geral da PM, coronel Paulo Uzêda.
Os ataques começaram a acontecer na capital baiana depois que um grupo de policiais militares anunciou “greve por tempo indeterminado”, o que ainda é negado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Segundo o coronel Anselmo Brandão, comandante da Polícia Militar da Bahia, nenhuma falta foi registrada no Estado.