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Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2020 às 10:28
- Atualizado há 2 anos
Um casal foi preso na noite de domingo (20), após ser flagrado transportando vários pacotes de skunk, também conhecido como supermaconha, escondidos no stepe do carro. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que efetuou o flagrante, após pesagem a droga totalizou 5,2 kg . Também foram apreendidos no veículo mais dois tijolos de maconha, que pesaram um quilo. Segundo a PRF, os efeitos do skunk podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum.
Em nota, a PRF informou que a equipe realizava fiscalização na altura do quilômetro 429 da BR 116, trecho de Feira de Santana, quando deu ordem de parada a um veículo Fiat/Uno Vivace, com placa de Salvador. Ao solicitar a documentação do motorista e da passageira, os policiais perceberam que os ocupantes do carro demonstraram um certo desconforto com a ação policial.
Por conta da suspeita e após entrevista com informações desencontradas, os agentes federais iniciaram uma fiscalização minuciosa no automóvel e encontraram em compartimento oculto na porta, encosto do banco e pneu estepe os pacotes de skunk. Questionado, o homem de 39 anos, relatou que foi passar férias em Foz do Iguaçu, no Paraná, e estava retornando para Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Dada às circunstâncias, o motorista e a passageira foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia de Polícia Judiciária, pelo crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006 que tem pena prevista de 5 a 15 anos de prisão.
O skunk é uma droga produzida em laboratório feita através de vários cruzamentos de tipos de maconha, chegando a ser considerada como uma “super maconha”. Por ser feita a partir da própria maconha, essa droga possui os mesmos efeitos, porém potencializados: palidez, excitação, risos, depressão ou sonolência, aumento de apetite por doces, olhos avermelhados, dilatação das pupilas e alucinações.
Os efeitos do skunk podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum. Esses estímulos são tão intensos, que às vezes os danos causados no cérebro podem ser irreversíveis.