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OEC chega aos 80 anos com mais de 3 mil obras concluídas

Empresa baiana de construção pesada já atuou em em 38 países, de quatro continentes diferentes

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2024 às 17:03

Arena Fonte Nova é uma das obras mais emblemáticas na Bahia Crédito: Leonardo Dourado/Divulgação

Passado e presente reunidos lado a lado, com o olhar atento ao futuro. É com esse tom que a OEC – Odebrecht Engenharia e Construção, maior empresa de construção pesada do Brasil, celebra seus 80 anos de história em 2024. Com o mote “80 anos, uma história de pessoas e engenharia”, o conceito foi criado para destacar os desafios de engenharia superados com o apoio da força de trabalho de centenas de milhares de integrantes que, nestas oito décadas, se dedicaram a realizar obras relevantes para a sociedade, forjados nos princípios e valores da cultura empresarial sistematizada pelo fundador, o engenheiro Norberto Odebrecht.

Desde a sua criação, em 1944, a OEC busca entregar projetos inovadores e com reconhecida qualidade, capazes de impactar positivamente a vida das comunidades beneficiadas. Ao todo, a empresa realizou mais de 3 mil projetos entre usinas hidrelétricas, térmicas, nucleares, rodovias, portos, aeroportos, metrôs, ferrovias, pontes, arenas esportivas, plantas petroquímicas, refinarias, entre outros, em 38 países. Da primeira obra, uma pequena ponte em Itacaré, no Sul da Bahia, até a Ponte Vasco da Gama, em Portugal – a mais extensa da União Europeia –, passando pelo aeroporto internacional de Miami, um dos mais movimentados nos Estados Unidos, e pela hidrelétrica de Laúca, em Angola, obra recém-entregue pela construtora, a excelência técnica sempre foi um ativo enaltecido por clientes e parceiros que a ela se uniram nesta trajetória.

A reconhecida experiência em obras de grande complexidade foi conquistada a partir de sólidos pilares estabelecidos e difundidos por Norberto Odebrecht. Espírito de servir, confiança no ser humano, descentralização, delegação planejada, parceria e partilha de resultados foram conceitos introduzidos pelo fundador e que moldaram a filosofia replicada atualmente pelos mais de 15 mil integrantes espalhados por 14 países, cinco dos quais com obras em andamento.

“A missão da OEC é servir ao cliente com agilidade e eficiência, entregando soluções customizadas de forma sustentável e inovadora. Além disso, temos orgulho de nos conectar profundamente com as comunidades em que atuamos porque o cuidado com as pessoas faz parte do nosso DNA. Somos uma empresa local em cada lugar em que atuamos. Isso passa pela contratação de mão-de-obra e parceiros, além do respeito que nutrimos e incentivamos à cultura de cada região”, afirma Héctor Núñez, presidente do Conselho de Administração da OEC.

Maurício Cruz, CEO que iniciou sua trajetória na construtora como estagiário, ressalta o papel das pessoas para o que a empresa é hoje. “Nosso sentimento de pertencimento e a confiança depositada para o cumprimento dos nossos PAs [Programas de Ação - plano com ações e metas alinhadas anualmente entre líderes e liderados] nos transmite um senso de que cada atitude importa para o todo, que o papel de cada um é fundamental para que possamos atingir os objetivos que traçamos. Hoje conseguimos olhar para frente e enxergar um futuro promissor, certamente com bastante austeridade, mas que nos empolga por sabermos que solidificamos o respeito e reconhecimento daqueles que nos propomos a servir, que são os nossos clientes”, afirma.

Foi este reconhecimento à excelência das entregas da OEC que fez a empresa ter 20 de suas obras premiadas com o Global Best Projects, concedido pela revista norte-americana ENR – Engineering News-Record, considerada a mais relevante distinção da engenharia mundial, além de ter obtido outros reconhecimentos relevantes oferecidos por entidades como Skytrax, O Empreiteiro, Cemex, entre outros.

Trajetória

Com 23 anos de idade, Norberto Odebrecht fundou a construtora e começou a realizar uma série de projetos em Salvador e no interior do estado. O primeiro movimento de expansão levou à abertura de um escritório em Recife, mas foi a chegada ao Rio de Janeiro, em 1969, que estabeleceu a OEC em um novo patamar. Credenciada pela realização de importantes obras, entre as quais o edifício-sede da Petrobras, o Aeroporto do Galeão, o campus da Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ) e a Usina Nuclear de Angra dos Reis, a OEC tornou-se uma empresa de atuação nacional e formou as bases para a sua internacionalização e a diversificação dos negócios.

Em 1979, a primeira equipe internacional da construtora desembarcou no Peru para a construção da Hidrelétrica de Charcani V. Na sequência, veio o Chile e, depois, Angola, com a maior hidrelétrica do continente africano, Capanda. Em menos de cinco anos, a OEC já estava em Portugal, México, Venezuela, Equador, Argentina, Colômbia, Bolívia e Estados Unidos, onde tornou-se a primeira empresa brasileira a realizar uma obra pública. Então foi a vez de avançar para a América Central, Caribe, Oriente Médio e expandir a presença na África, chegando a Gana, Líbia, Moçambique e outras nações.

Ao longo das últimas oito décadas, a OEC empregou tecnologia e inovação para superar desafios considerados intransponíveis. Um deles foi o Projeto Olmos, que leva água da Bacia Amazônica a uma das regiões mais desérticas do Peru, com um túnel a dois quilômetros de profundidade sob as imponentes montanhas dos Andes, uma das regiões mais instáveis geologicamente do planeta.

A capacidade de criar soluções também vem sendo empregada neste momento na construção do Terminal Oceânico de Barra do Dande, em Angola, que exigiu uma complexa operação logística para transportar gigantescos vasos de pressão produzidos na China até o país africano, reduzindo o prazo de entrega do projeto em seis meses. Apenas nos últimos cinco anos, a empresa somou mais de R$ 20 bilhões em novos contratos.

Atuação social

Em 1965, foi criada a Fundação Norberto Odebrecht, instituição privada sem fins lucrativos, que tem por finalidade contribuir para o combate à pobreza e à desigualdade visando a construção de uma sociedade mais responsável, harmônica, solidária e com igualdade de oportunidades para todos. Com 20 anos de um programa social avaliado e com impactos comprovados, implementado inicialmente por Norberto Odebrecht no Baixo Sul da Bahia e expandido nos últimos anos para a região serrana de Macaé (RJ), a Fundação já impactou mais de 650 mil pessoas.