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Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2018 às 10:01
- Atualizado há 2 anos
As unidades militares do Exército na Bahia e em Sergipe foram acionadas neste sábado (26) para cumprir o decreto presidencial de liberar as estradas que estão intertidadas pelos caminhoneiros que estão em protesto há seis dias.
De acordo com comunicado do Exército Brasileiro enviado ao CORREIO, as 'unidades militares do Exército nos estados de Bahia e sergipe foram acionadas'. Contudo, as tropas que estão em cidades como como por exemplo Salvador, Feira de Santana e Barreiras, ainda não foram para as ruas.
O Exército informou que está em momento de planejamento para cumprir a medida de acordo com a demanda existente de desbloqueio.
O Ministério da Defesa informou, em nota, que militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica farão 'parte do esforço do governo federal em retomar a normalidade no País, após paralisações de caminhoneiros realizadas ao longo desta semana, que causaram desabastecimentos em algumas regiões'.
Amparada por um decreto de garantia da lei e da ordem, a ação vai durar até o dia 4 de junho, e terá como foco a desobstrução de vias públicas federais, em apoio às forças de segurança.
O decreto também prevê o emprego das Forças Armadas em vias públicas estaduais, distritais e municipais, mediante requerimento do chefe do poder executivo estadual ou distrital, acompanhado de elementos que demonstrem a insuficiência de meios da polícia militar do ente federativo.
A medida prevê que as Forças Armadas poderão remover ou conduzir veículos que estiverem obstruindo vias públicas, e também farão, em caso de necessidade, escolta de veículos que prestem serviços essenciais, como o transporte de alimentos, medicamentos ou combustíveis, além de assegurar o acesso a locais considerados sensíveis, e a proteção de estruturas críticas, como estações de abastecimento de água e luz.
O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, explicou que a inclusão das Forças Armadas nesse esforço do governo tem como principal objetivo assegurar que a população brasileira não sofra com efeitos de desabastecimentos.
“As Forças Armadas foram convocadas para serem empregadas nessa missão de garantir o abastecimento da população. O que vai ser garantido são as necessidades críticas, como nas áreas de abastecimento de combustível, saúde e alimentação”, disse.
De acordo com o ministro, por contarem com organizações militares espalhadas por todo o território nacional, as Forças Armadas tem plenas condições de prestarem esse tipo de apoio. “A vantagem é que as Forças Armadas possuem estruturas em todo o País, costuma-se dizer que onde tem Brasil, tem Forças Armadas, então, podemos atender situações em qualquer localidade do País”, explicou o ministro.
Conforme o decreto de GLO, o ministro da Defesa definirá a alocação dos meios disponíveis e o comando que será responsável pela operação.
Procurada a Marinha informou que ainda não tem informações sobre a atuação na Bahia. A Aeronáutica não foi localizada.