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Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2021 às 20:13
- Atualizado há 2 anos
Gabriela foi vista pela última vez no dia 22 de agosto ao lado do ex-companheiro; Pai da filha de Gabriela procurou a polícia para falar do desaparecimento (foto: reprodução) A Polícia Civil segue as investigações sobre a morte de Gabriela Jardim Peixoto, de 35 anos. A mulher foi encontrada morta, no último sábado (28), em um matagal às margens da BR-116, na zona rural de Feira de Santana. Ela havia sumido seis dias antes. Gabriela foi vista pela última vez no dia 22 de agosto, ao lado do ex-companheiro, que atuava como médico na cidade. >
O homem, que ainda não teve a identidade divulgada, será ouvido pela polícia. Ele está fora da Bahia e deve ser ouvido no local onde se encontra. De acordo com a delegada Klaudine Passos Silva, titular da 1ª Delegacia Territorial, responsável pelas investigações, foi traçado um roteiro dos últimos passos de Gabriela ao lado do ex-companheiro.>
A queixa do desaparecimento foi registrada pelo ex-marido de Gabriela, que também é pai da filha da vítima, que reside em Salvador. As informações são do Acorda Cidade. Delegada diz que medidas cautelares devem ser tomadas a qualquer momento (foto: Aldo Matos/Acorda Cidade) “Nós tivemos uma ocorrência policial registrada na segunda-feira, e na terça iniciamos as investigações, roteirizamos toda a trajetória da Gabriela, de que ela parou em um posto de combustível, estacionou o veículo de maneira errada e foi advertida pelo frentista. Desembarcou do veículo e abraçou o motorista de um veículo Frontier, que já estava no posto e falava muito alto, segundo o frentista. Após se abraçarem, eles conversam pouco e saem do posto e vão para o outro lado da cidade, na Avenida Fraga Maia, onde ficaram lá em um estabelecimento comercial. Posteriormente, eles saem juntos, à bordo dessa Frontier e as investigações apontam que esse carro passou pela BR-116 Norte, sentido Santa Bárbara, por volta de 1h, retornando por volta das 2h. Isso nos deu um alerta muito grande. O casal teria ido a algum lugar, teria desistido, aconteceu alguma coisa”, contou a delegada.>
Klaudine Passos relatou que nenhum familiar da vítima e nem o ex-companheiro foram até a delegacia antes do corpo ser encontrado para prestar qualquer depoimento. Apenas o ex-marido, que desde terça-feira, teria colaborado com as investigações.>
“A dificuldade da investigação até o sábado era que nenhum familiar da senhora Gabriela e do ex-companheiro compareceram à unidade policial. Nós tínhamos apenas uma ocorrência policial registrada pelo ex-marido, que desde terça-feira deu um norte sobre quem seria a senhora Gabriela e os relacionamentos que ela teria na cidade, de maneira precária, porque ele mora em Salvador. Mas as investigações de maneira muito salutar e muito rápida conseguiram trazer aos autos que na verdade esse desaparecimento ia se desencadear sim num homicídio, que a gente não descarta a possibilidade de ser um feminicídio”, afirmou.>
Segundo a delegada, as investigações apontam que o ex-companheiro da vítima já não estava na cidade quando houve o registro da ocorrência, feita pelo ex-marido. O homem deve ser ouvido em outro estado. O local não foi revelado pela delegada. >
“Ele já teria saído inclusive do estado. Foi tentado contato por telefone com ele, que informou de maneira tranquila que não estava na cidade. Dissemos sobre a necessidade da sua oitiva e ele se colocou à disposição para ser ouvido no local onde está.”>
A delegada ainda afirmou que as investigações já estão sendo finalizadas e que medidas cautelares devem ser tomadas.>
“As medidas cautelares agora são necessárias para melhor elucidação desse fato, não se está aqui apontando a autoria, até porque não é o momento. Mas informo que a situação já está bem avançada e em pouco tempo teremos uma resposta, e vamos tentar demonstrar a autoria e a motivação. Não descartamos nenhuma possibilidade. Prisões preventivas ou temporárias podem ser representadas a qualquer momento. Trata-se de uma pessoa que estudou na Bolívia e atuava aqui em Feira de Santana. Estamos ouvindo pessoas que estavam próximas à senhora Gabriela”, disse a delegada.>