Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Gil Santos
Publicado em 25 de novembro de 2019 às 22:56
- Atualizado há 2 anos
O CORREIO foi premiado mais uma vez. A reportagem ‘Safra de algodão cresce 17% na Bahia’, da repórter Georgina Maynart e com edição de Flávio Oliveira, levou o Prêmio Abapa de Jornalismo, na categoria veículo impresso. Essa foi a primeira edição do prêmio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão e o CORREIO foi o primeiro jornal impresso a ser premiado.
A noite de festa aconteceu no auditório da Unidade dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e reuniu jornalistas e estudantes de comunicação, além de representantes do setor do agronegócio do Oeste do estado. Georgina se disse honrada com a premiação e agradeceu à oportunidade de escrever sobre o tema.
“Muito obrigado a todos os organizadores. É muito importante para todos os jornalistas ter uma premiação como essa, ainda mais jornalismo agrícola. A gente enfrenta, todos os dias, um embate muito grande para produzir matérias falando sobre agricultura e pecuária. Precisamos mostrar mais desse campo. Tenho a sorte de trabalhar em uma empresa que abre esse espaço, que tem um canal sobre esse tema e que tem muito orgulho em contar essas histórias”, afirmou. Em julho, Georgina ganhou o prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo (Foto: Betto Jr/ CORREIO) A matéria premiada foi publicada em setembro e contou os desafios e os processos para a produção de algodão na Bahia. Além do troféu, Georgina recebeu também um cheque de R$ 10 mil. Os prêmios foram os mesmos para as outras duas categorias profissionais: jornalismo de TV, vencida por Camila Xavier, da Band, e jornalismo de Internet, conquistada por Túlio França, do portal Matopiba Agro.
O CORREIO concorreu também com a reportagem ‘Oeste da Bahia produz o melhor algodão do Brasil’, de Donaldson Gomes, publicada em outubro deste ano. A diretora e acionista do jornal, Renata Correia, assistiu à cerimônia e destacou a importância do jornalismo profissional como forma de conhecimento e instrução.
“Essas são iniciativas que valorizam o papel do jornalista na indústria e no crescimento do país. Nesse prêmio o que vemos é isso, que a atividade do jornalismo vem a somar levando a um crescimento de toda uma indústria. O algodão é o protagonista, mas mostra que o jornalista tem o papel de ouvir e divulgar, e sem conhecimento ninguém vai a lugar nenhum. Esse prêmio mostra como o jornalismo pode ajudar o desenvolvimento do país, esclarecendo as pessoas e nada disso acontece sem conhecimento”, afirmou. Renata Correira ressaltou que o prêmio reforça a importância do jornalismo para o crescimento do país (Foto: Marina Silva/Arquivo CORREIO) Os trabalhos premiados foram escolhidos por uma banca composta por cinco profissionais, sendo três da área de jornalismo e dois da área técnica da cotonicultura. Foram considerados como critérios a contribuição para o melhor entendimento do tema, devidamente contextualizado e com abordagem jornalística, qualidade técnica, como apuração e recursos gráfico, estrutura do texto, criatividade, entre outros pontos. Algodão foi o protagonista das reportagens (Foto: Abapa/ Divulgação) Estudantes Além dos jornalistas, estudantes de jornalismo também foram premiados. Eles fizeram parte de um projeto da Abapa que levou 115 alunos de comunicação de cinco universidades de Salvador para conhecer a produção do interior do estado. Eles tiveram que produzir matérias impressas ou vídeos sobre o tema. O trabalho poderia ser individual ou em dupla. No final, 67 matérias concorreram na categoria ‘Jovens Talentos’.
O presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, contou que as reportagens tinham como tema ‘Agronegócio com foco na Cotonicultura’. Esse tipo de premiação já existe no interior de São Paulo e serviu de inspiração para a Abapa na Bahia.
“Existe uma dificuldade de nos comunicarmos com a sociedade e a imprensa tem um papel importantíssimo nisso, então, essa premiação nada mais é do que um reconhecimento para esses profissionais e também para os futuros profissionais. É a oportunidade para eles conhecerem a agricultura que está sendo feita em termos de produção, uso de tecnologia, e também preservação”, afirmou. Busato destacou a importância do jornalismo para o conhecimento (Foto: Betto Jr/ CORREIO) Os trabalhos estudantis das versões escrita e em vídeo foram premiados em primeiro e segundo lugar, com R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente. O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Celestino Zanella, acompanhou a premiação.
“Nós precisamos desenvolver um relacionamento com o nosso público, e o nosso público são todas as pessoas que comem todos os dias, pelo menos, três vezes por dia. Hoje, 80% das pessoas vivem nas cidades e esqueceram como se produzem alimentos. Esse tipo de evento é uma maneira de que as pessoas que trabalham com comunicação venham a aprender com o agronegócio, sobre a produção de grãos e fibras e a ter uma oportunidade de contar a história de acordo com a visão de cada um dos participantes”, disse.
Conquistas No mês passado o CORREIO faturou o bronze da categoria “Redesenho” no ÑH19, extensão latino-europeia do Best of Newspaper Design, da Society for News Design (SND), um dos prêmios mais importantes das Américas quando o assunto é jornalismo. Em julho, o jornal levou o Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional – Edição 2019. Um mês antes, o CORREIO foi reconhecido pelo Prêmio Colunistas como o principal Veículo Impresso do Ano do Norte e Nordeste 2018, pela terceira vez.
Em dez anos, o CORREIO já coleciona mais de 50 reconhecimentos em prêmios de jornalismo, inovação, design e marketing - mais da metade deles são prêmios internacionais. Em nossa "sala de troféus" temos, entre outros, os prêmios Esso, Petrobras, Embratel, Tim Lopes, Vladimir Herzog, INMA e SND.