Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Capitão que sobreviveu a ação desastrosa da PM em Itajuípe sofre perseguição do governo Rui

Capitão Deivide foi transferido de função; ação terminou com PM morto

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2022 às 12:11

. Crédito: Reprodução

Sobrevivente de uma ação desastrosa da Polícia Militar em Itajuípe, o capitão da PM Deivide Luis Souza Costa foi alvo de perseguição do governo do estado. Em suas redes sociais, ele informou que, sem qualquer consulta ou aviso prévio, foi transferido de seu posto de trabalho por determinação do Subcomando Geral da Polícia Militar, conforme ofício divulgado na quinta-feira (13).

A ação da PM em Itajuípe levou à morte do subtenente Alves e deixou o sargento D'Almeida ferido. Ambos estavam dormindo quando foram atingidos pelos disparos em uma pousada no município do Sul da Bahia, enquanto outro grupo de policiais, entre eles o capitão Deivide, estava em outro quarto do estabelecimento. 

O capitão Deivide atuava no Departamento de Saúde e foi encaminhado para o Comando de Policiamento da Região Metropolitana de Salvador (CPRMS). Fontes da Polícia Militar garantem que a transferência do profissional é uma represália ao capitão, que mora em Salvador e, agora, terá que atuar em Vilas do Atlântico. 

Ele está prestes a se formar em medicina e, nas redes sociais, revelou sua tristeza com a situação. "No dia de hoje, 16 dias após ter sobrevivido a uma ação desastrosa perpetrada por policiais militares, onde vitimou dois amigos PMs, tendo um deles vindo a óbito e outro ainda está em recuperação, e a pouco mais de dez dias de me formar em Medicina, fui surpreendido por uma determinação de transferência", relatou, ao ressaltar não ter sido "consultado, não houve motivo e urgência dessa transferência".

O capitão Deivide tem quase 22 anos de atuação na Polícia Militar, na operacionalidade e em Unidade Especializada como Batalhão de Polícia de Choque e Companhia Independente de Policiamento Especializado-Litoral Norte. "Cumprirei minha missão da melhor forma possível, e em qualquer lugar que esteja designado, mesmo que a ordem tenha sido advinda por interferências além do que a necessidade de serviço possa explicar. Só agradecer por ainda estar vivo", frisou.