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Bahia mantém 2º lugar em desmatamento da Mata Atlântica pelo terceiro ano seguido

Em todo o país, foi registrado o desflorestamento de 20.075 hectares do bioma

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2023 às 09:35

 - Atualizado há um ano

A Bahia se mantém em segundo lugar no ranking de desmatamento da Mata Atlântica no Brasil. É o terceiro ano consecutivo que o estado ocupada essa posição, segundo a nova edição do Atlas da Mata Atlântica. 

O documento é elaborado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo INPE. Em todo o país, foi registrado o desflorestamento de 20.075 hectares (ha) do bioma, o correspondente a mais de 20 mil campos  de futebol em um ano ou um Parque Ibirapuera (SP) desmatados a cada três dias. Como resultado, foram lançados 9,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera.

Embora esse número represente uma redução de 7% em relação ao detectado em 2020-2021 (21.642 hectares), a área desmatada é a segunda maior dos últimos 6 anos e está 76% acima do valor mais baixo já registrado na série histórica – de 11.399 hectares, entre 2017 e 2018. 

A Bahia está entre os cinco estados que acumulam 91% do desmatamento, com (5.719 ha desflorestados, ficando atrás apenas de Minas Gerais (7.456 ha). Completam a lista Paraná (2.883 ha), Mato Grosso do Sul (1.115 ha) e Santa Catarina (1.041 ha).

Dez municípios concentram 30% do desmatamento total no período, sendo três deles na Bahia: Wanderlei (com 1.254 hectares desmatados), Cotegipe (907 ha) e Baianópolis (848 ha). Em seguida vêm São João do Paraíso (MG, 544 ha), Araçuaí (MG, 470 ha), Porto Murtinho (MS, 424 ha), Francisco Sá (MG, 402 ha), Capitão Enéas (MG, 302 ha) e Gameleiras (MG, 296 ha). 

Oito estados registraram aumento (Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe), nove mostraram redução (Ceará, Goiânia, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí,  Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo).

De acordo com o documento, apenas 0,9% das perdas se deram em áreas protegidas, enquanto 73% ocorreram em terras privadas – reforçando que as florestas vêm sendo destruídas sobretudo para dar lugar a pastagens e culturas agrícolas.