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Bahia é o estado que mais possui comunidades quilombolas reconhecidas no país

São 747 do total de 3 mil do Brasil

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 11:20

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Arquivo / CORREIO

A partir desta segunda-feira (20), a Bahia receberá o primeiro teste do Censo 2020 do IBGE. O órgão incluirá a pergunta de pertencimento étnico-quilombola, no questionário do Censo Demográfico e considerará estas comunidades em suas pesquisas pela primeira vez. Ainda segundo o IBGE, a mudança permitirá ampliar a visibilidade estatística e geográfica dessa população. A Bahia é o estado que mais possui comunidades quilombolas reconhecidas no país; são 747 do total de 3 mil comunidades certificadas no país.

Além dos 24 municípios visitados na Bahia para realização da pesquisa, 24 municípios de outros 12 estados participarão da pesquisa, são eles: Acre, Amapá, Rondônia, Ceará, Maranhão, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. 

As provas piloto têm como objetivo principal testar algumas das inovações metodológicas relacionadas à temática dos povos e comunidades tradicionais, entre as quais a introdução, pela primeira vez em um Censo, do quesito de identificação étnico-quilombola.

Durante o processo de pesquisa, serão visitados os domicílios no Território Quilombola de Curral da Pedra, em Abaré, e em parte da Terra Indígena Brejo do Burgo, no município de Paulo Afonso. A prova piloto irá fornecer subsídios para a elaboração de propostas definitivas dos quesitos do Censo, voltados aos povos e comunidades tradicionais.

Neste primeiro momento, o instituto testará a primeira versão dos questionários do Censo 2020 e avaliará o tempo de coleta. Além disso, analisará também o entendimento de cada quesito por parte dos entrevistados, a funcionalidade do aplicativo de coleta e ainda verificar eventuais necessidades de adaptações metodológicas e operacionais.

O bloco de perguntas sobre identificação étnico-racial é espacialmente controlado, ou seja, ele só é aplicado em áreas previamente definidas como indígenas ou quilombolas.