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Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2021 às 11:32
- Atualizado há um ano
A economia baiana cresceu 0,8% em 2019, equivalente a R$ 293,2 bilhões. Apesar do avanço, a taxa é inferior ao apresentado pela economia nacional naquele ano, quando o Brasil avançou 1,2% em relação a 2018. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia ocupou a 18º posição entre as 27 unidades da Federação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com o crescimento inferior ao de outros estados, a Bahia apresentou discreta perda de participação no PIB nacional, de 4,1% em 2018 para 4,0% em 2019. Manteve-se, no entanto, como a 7ª maior economia do país e a maior do Norte/Nordeste.
O avanço do PIB baiano em 2019 foi puxado por altas em dois dos três grandes setores produtivos: serviços (1,6%) e indústria (0,1%). A agropecuária fechou o período com retração (-6,9%), a quarta mais intensa do país.
Com avanço mais expressivo, o setor de serviços agregou um valor de R$ 183,0 bilhões na economia estadual, resultando em expansão nas atividades imobiliárias (4,1%), alojamento e alimentação (3,9%) e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (1,6%). Em contrapartida, houve variações negativas em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,8%) e transporte, armazenagem e correio (-0,3%).
PIB per capita Em 2019, o PIB per capita, ou seja, por pessoa, no território baiano foi de R$ 19.716,21. A margem foi a 8ª menor entre os estados brasileiros. Dentre os nove estados nordestinos, a economia por pessoa na Bahia alcançou a 3ª posição, abaixo de Pernambuco (R$ 20.702,30) e o do Rio Grande do Norte (R$ 20.342,11).
De acordo com o levantamento, o maior PIB per capita brasileiro continuou sendo, em 2019, o do Distrito Federal: R$ 90.742,75, equivalente a quase o triplo do valor nacional. Em seguida, vinham São Paulo (R$ 51.140,82) e Rio de Janeiro (R$ 45.174,08).
Na outra ponta da tabela, Maranhão (R$ 13.757,94) e Piauí (R$ 16.125,00) seguiram com os menores PIB per capita. Desde 2002, quando se iniciou a série das Contas Regionais, esses dois estados alternam-se nas duas últimas posições nesse ranking, aponta o IBGE.