Ceni alerta para sonho da Libertadores ficando para trás e reclama: 'Pior jogo do ano'

Esquadrão foi goleado por 4 a 1 contra o Fortaleza

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  • Fernanda Varela

Publicado em 22 de setembro de 2024 às 08:34

Rogério Ceni
Rogério Ceni Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

Não foi só o torcedor do Bahia que ficou inconformado com a atuação do time na goleada sofrida contra o Fortaleza, por 4 a 1, na Arena Castelão, neste sábado (21). Após a partida, o técnico Rogério Ceni classificou a partida como “pífia” e avisou que, se o time quiser chegar na Libertadores, vai precisar se esforçar mais.

“Hoje foi o pior jogo nosso no Brasileiro, talvez o pior do ano. Fomos derrotados de maneira justa”, iniciou o treinador.

“Não jogamos absolutamente nada hoje, não produzimos nada. Acho incrível quando muda uma atitude tão boa que foi contra o Atlético-MG, hoje não conseguimos nem competir. Perdemos primeira bola, segunda bola, eles engoliram a gente na força (...) É incrível a mudança comportamental de um jogo dentro de casa para um jogo fora de casa. É o mais assustador de tudo no dia de hoje”, disse.

“O Fortaleza está encaminhado. Queríamos vencer hoje para brigar pelo G4, mas hoje o que nos resta é juntar os cacos do que sobra de uma atuação pífia nossa e que não nos dá a certeza de poder brigar por Libertadores. Vamos ter que voltar para casa, pena que são oito dias para ter um jogo e mudar a imagem deixada, que foi muito ruim hoje. Espero que os dois estejam na Libertadores, terminem entre os dez. Fortaleza com 52 pontos, e a gente infelizmente se atrasa com relação a isso e tem que remar muito mais para alcançar esse objetivo”, completou.

Com o resultado, o Bahia segue com 42 pontos e pode deixar o G6, caso o Cruzeiro vença o Cuiabá, em jogo que acontece neste domingo, às 18h30.

Reclamação

Na coletiva, Ceni comentou ainda a marcação do pênalti cometido por Caio Alexandre, que resultou no terceiro gol do Fortaleza na partida. “Não consegui enxergar o pênalti, vi pelo telão e não consegui. Mas não fomos merecedores de dúvidas. O que mais aflige é tomar um gol do mesmo jogador que todo mundo sabe que ele corta para dentro, tiramos o corpo e não matamos a jogada. Temos que ter mais concentração. Não podemos sofrer dois gols da mesma maneira, principal característica do Marinho. Faltou concentração de todos no campo. Primeiro gol já sai num lance de pressão mal feita, três jogadores que participam da jogada. Marinho tem uma avenida por dentro. Poderíamos ter feito apresentação melhor”, concluiu.

O Bahia volta a campo apenas no próximo domingo, contra o Criciúma, em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto será na Fonte Nova, às 18h30.