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Carolina Cerqueira
Publicado em 28 de dezembro de 2024 às 02:00
Elas bombaram no sistema de contagem de cliques (os chamados pageviews) do CORREIO em 2024. Furaram a bolha da Bahia, chegaram ao Google e foram lidas por pessoas de todo o país. O que será que explica o sucesso delas? Os repórteres e editores estão sempre de olho no interesse público e no interesse do público. Mas não tem jeito; as notícias ganham vida própria. Uma grande aposta pode não cair no gosto do povo, enquanto uma publicada sem pretensões pode virar a mais bombada.
Fizemos a identificação das seis mais lidas do ano e contamos agora para você, leitor. Todos os conteúdos mexem com a curiosidade e a sensibilidade das pessoas. Três deles falam sobre morte e dois sobre doenças. Um outro aponta desdobramentos de um surto que desencadeou um episódio de violência. Todos tiveram títulos pensados estrategicamente para atrair o seu clique, mas sempre entregando o que prometem, com conteúdo de qualidade, ética e compromisso com o leitor.
O editor do CORREIO Wladmir Lima destaca a variedade das matérias e a atenção da equipe aos principais assuntos que interessam aos leitores: "O que vemos é o resultado de um empenho diário e estratégico para apresentar as melhores histórias da forma mais atraente e eficaz, seja no digital, no impresso ou nas redes sociais."
Confira as seis matérias abaixo:
A matéria mais lida de 2024 noticia os bastidores da saúde do jornalista Evaristo Costa, que já passou pela TV Globo e pela CNN Brasil. A publicação veio logo depois de uma outra que noticiou o diagnóstico: doença de Crohn. Evaristo revelou que perdeu 23 quilos em três semanas e que estava sofrendo para manter a doença estabilizada. Ele ainda desabafou sobre como se sentia, trazendo uma fala forte que, inclusive, foi escolhida para o título da matéria. A fala de Evaristo foi feita durante o PodCringe, um podcast em vídeo apresentado por Michael Keller. O CORREIO sinaliza esta informação no texto e ainda insere na página do site o vídeo do podcast.
Clique aqui para ler: https://bit.ly/3DKoDx2
A segunda matéria mais lida do ano também é um desdobramento de uma notícia anterior que chama muita atenção. Depois de um funcionário destruir um carro e parte de uma unidade da Drogasil em Lauro de Freitas, a matéria em questão aborda o que poderia acontecer com o homem após o episódio. Quem foi atrás da informação de especialistas da área de direito foi o repórter Gilberto Barbosa: "Foi muito bacana entender as nuances desse caso e como funciona a legislação do trabalho."
Clique aqui para ler: https://bit.ly/3BUWind
A terceira matéria mais lida é um conteúdo adicional de uma outra reportagem de Carolina Cerqueira com orientações de como escolher o repelente certo. Na época em que foi publicada (fevereiro), Salvador vivia uma epidemia de dengue. O conteúdo principal explica quais são os tipos de repelentes, como deve ser o uso em crianças e quanto tempo dura a ação dos produtos, com base na consulta a especialistas. A matéria adicional foi desmembrada por considerar a importância do conteúdo e a necessidade de destacá-lo. O texto aposta na curiosidade e prestação de serviço ao consultar especialistas para explicar o que mais atrai os mosquistos.
Clique aqui para ler: https://bit.ly/49MmU5f
A quarta matéria mais lida noticia um caso triste, trágico e incomum. Trata-se de um homem de 42 anos que morreu durante um exame de ressonância magnética na cabeça. O caso aconteceu em uma clínica em Santos, São Paulo. A matéria reforça o amplo campo de atuação do CORREIO, que não se limita ao território baiano, e ainda provoca reflexões sobre as escolhas para um bom título. Com o acompanhamento da repercussão da notícia, outros conteúdos relacionados foram publicados sobre o mesmo caso, inclusive uma explicação dos riscos do procedimento médico em questão.
Clique aqui para ler: http://glo.bo/3BNgiIq
A quinta matéria mais lida do ano é um desdobramento da notícia da morte do cantor Agnaldo Rayol, que aconteceu por conta de uma queda em casa e foi comunicada pela assessoria dele. O conteúdo informa que o cantor era diagnosticado com depressão e enfrentava sérios problemas relacionados à saúde mental. A matéria foi uma parceria entre o Alô Alô Bahia e a repórter do CORREIO Esther Morais. "Vemos aí a importância de um bom título. Eu poderia ter colocado a palavra ‘depressão’ em destaque, mas foi uma escolha estratégia não fazer isso e, pelo visto, deu certo", diz a repórter.
Clique aqui para ler: https://bit.ly/3DyIFuw
A sexta matéria mais lida do ano traz um depoimento forte de uma mãe que perdeu um filho. A apresentadora Nadja Haddad teve gêmeos prematuros no mês de abril e os dois precisaram ficar internados na UTI. Um deles recebeu alta em novembro e o outro não resistiu ainda no mês de maio. Nadja contou sobre o que passou durante uma edição do Teleton, da SBT, mas a informação chegou à subeditora Fernanda Varela através das redes sociais: "Acredito que a matéria teve bastante acesso por ser um tema que sensibiliza, principalmente quem tem filhos, e também pela força dela enquanto mãe."
Clique aqui para ler: https://bit.ly/4ftW5WS