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Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2024 às 09:30
Em uma das salas do Colégio Estadual Rubén Dario, na Avenida San Martin, é mantido mais do que o histórico dos 1.200 alunos. Lá, entre as gavetas estão as 116 pastas de #estudantes assassinados nos últimos 10 anos. O acervo, que é conhecido como “arquivo morto”, guarda a vida estudantil de #jovens negros, com idades entre 14 e 20 anos, #vítimas da violência dentro das comunidades que cercam a escola. Essa realidade veio à tona em um vídeo institucional da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
“É um ato de desespero. Ou seja, de desamparo, de pouco acesso à justiça, para essas crianças que tiveram a vida ceifada e isso é um impacto muito grande para o ambiente escolar. Serve como sinal de alerta, para que casos como este tenham algum tipo de amparo jurídico na sua resolução”, sociólogo Daniel Hirata, do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF).