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Turistas da Romênia são agredidos durante assalto no Pelourinho; vídeo


 

Moradores e empresários comentam onda de assaltos no Centro Histórico

  • Da Redação

Publicado em 22/04/2023 às 16:59:00
Atualizado em 15/06/2023 às 01:09:24
. Crédito: Reprodução / Redes sociais

O Pelourinho foi cenário de mais uma violência no início da tarde deste sábado (22). Dois turistas da Romênia foram agredidos ao serem vítimas de um de assalto enquanto visitavam o Centro Histórico.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, os dois turistas aparecem ensanguentados, um deles com o rosto ferido após ter sido agredido e ter o óculos quebrado durante o assalto. Moradores que passavam pelo local conseguiram prestar socorro aos romenos, que, em seguida, foram encaminhados à Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), onde registraram boletim de ocorrência. 

De acordo com a Polícia Civil, os turistas têm 30 e 37 anos e foram abordados por dois homens que anunciaram o assalto e levaram o celular de um deles na rua Inácio Acioli. Os romenos ficaram feridos ao tentarem recuperar o celular, quando foram agredidos pelos suspeitos.

Eles foram levados para receberem os primeiros atendimentos no Samu, e foram encaminhados em seguida para um hospital particular. A Deltur vai realizar diligências para tentar identificar e localizar os autores.

Assaltos no Centro Histórico

O fundador, diretor-geral e coreógrafo do Balé Folclórico da Bahia, Vavá Botelho, conversou com o CORREIO sobre o aumento dos assaltos no Pelourinho.

Segundo o coreógrafo, a sensação de violência é constante, já que, de acordo com Vavá, são inúmeras as ocorrências de assaltos por dia no bairro turístico. "Não sabemos mais para quem recorrer, já tivemos reuniões com secretário de segurança, de cultura, de turismo, com todos os representantes do bairro", diz.

Em relação ao Balé Folclórico da Bahia, Vavá é enfático ao afirmar que diversos turistas são assaltados após os espetáculos. O fundador revelou que há alguns dias, cerca de 18 turistas se recusaram a sair do teatro às 20h porque estavam com medo do possível assalto. Na região não tinha policial por perto.

Além da onda de violência nas ruas do Centro Histórico, os comerciantes ainda são surpreendidos com furtos. Vavá, por exemplo, revela que teve uma dívida de R$ 90 mil após o furto de ar-condicionado no teatro do Balé Folclórico da Bahia.