Reprodução in vitro é a alternativa para salvar corais
Teste é feito pelo Instituto Coral Vivo
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Do Estúdio
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O estresse térmico causado pelo aumento da temperatura do oceano interfere diretamente na dieta dos corais e, consequentemente, ocasiona o seu branqueamento. Dependendo da intensidade desse efeito, os corais doentes não se recuperam e morrem. Para assegurar a existência dessas espécies no futuro, o Instituto Coral Vivo, com sede em Arraial D’Ajuda, no sul baiano, adota uma estratégia inovadora no Brasil, já testada na Austrália e em ilhas caribenhas: a reprodução in vitro de corais.
A iniciativa é apoiada pela Fundação Grupo Boticário, que defende o conhecimento e manutenção das áreas naturais e suas espécies. Para a Fundação, o conhecimento científico é um importante aliado da conservação da natureza, principalmente quando gera oportunidades ao subsidiar políticas públicas e práticas de proteção de espécies e ecossistemas ameaçados.
No sul da Bahia, o projeto busca aplicar ferramentas tecnológicas em prol da conservação dos corais, conhecendo a biologia dos gametas e avaliando a sua sensibilidade. Também será promovida uma ação de educação ambiental, por meio de um jogo que ilustra todo o processo da reprodução dos corais.
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