Vitor Azevedo diz manter relação pessoal, mas indica rompimento político com João Roma
Vitor Azevedo foi chefe de gabinete na época em que João Roma era deputado federal
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Rodrigo Daniel Silva
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O deputado estadual Vitor Azevedo divulgou uma nota à imprensa na tarde desta segunda-feira (25) na qual sugere um rompimento político com o presidente do PL na Bahia, o ex-deputado federal João Roma. A posição ocorreu após Roma dizer que Vitor e o parlamentar Raimundinho da JR “manifestaram vontade de deixar a sigla e disputar as eleições de 2026 por outra agremiação partidária” (leia aqui)
Vitor Azevedo era chefe de gabinete na época em que Roma era deputado federal, e foi lançado candidato à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em 2022. Naquela época, João Roma disputou o governo da Bahia e perdeu. Perguntado pelo CORREIO se rompeu com o presidente do PL, Vitor respondeu: “De forma alguma. As divergências ficam no campo político”.
Não houve resposta para a pergunta: mas há um rompimento político? Perguntado qual partido pretende se filiar, ele afirmou: "Pretendo continuar no PL".
Em nota enviada pela assessoria de comunicação, Vitor Azevedo indicou seu rompimento político com o presidente do PL. Disse que nunca pretendeu deixar o PL e que só vai tomar uma posição partidária sobre 2026 no ano da eleição. Também afirmou que Roma deu uma “guinada de 180 graus”. Ele declarou ainda que teve divergências com o correligionário sobre a posição partidária na eleição da capital baiana. "Nunca demonstrei vontade de sair do PL. Sempre defendi uma linha mais política e menos ideológica do partido", afirmou.
"Aproveito para agradecer toda a solidariedade que recebi hoje de diversas lideranças políticas que entraram em contato reiterando total apoio ao meu mandato. Isso é fruto do trabalho que tenho desenvolvido nesses quase dois anos de mandato. O discurso ideológico, conveniente, eu deixo com os outros. Fico com o trabalho. (...) Respeito a guinada de 180 graus que ele (Roma) deu, mas quem mudou foi ele, e não eu", acrescentou.
Nos bastidores político, o comentário é de que a aproximação de Vitor Azevedo com o governo Jerônimo Rodrigues (PT) teria desagradado João Roma.