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Secretário de Jerônimo vai na contramão do governo Lula e celebra vitória de Maduro


 

A reeleição de Nicolás Maduro foi anunciada na noite deste domingo (28) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 29/07/2024 às 15:13:27
Secretário do governo Jerônimo, Davidson Magalhães . Crédito: Rafael Martins/GOVBA

O secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães (PCdoB), celebrou, nesta segunda-feira 29), a vitória do ditador Nicolás Maduro na eleição presidencial da Venezuela. A posição do auxiliar do governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai na contramão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não reconheceu ainda que o venezuelano venceu a disputa.

Em uma publicação no Instagram, Davidon Magalhães escreveu: “vitória do povo venezuelano derrota do imperialismo americano. Maduro 51% dos votos!!!”.

Procurada pela reportagem para se posicionar sobre a eleição da Venezuela e publicação do secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, a assessoria de comunicação do governo da Bahia não se posicionou até a publicação desta matéria.

Publicação de Davidson Magalhães. Crédito: Reprodução/Instagram

Governo brasileiro 

A reeleição de Nicolás Maduro foi anunciada na noite deste domingo (28) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é controlado pelo governo chavista. 

O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) publicou uma nota sobre a eleição na qual não parabeniza o ditador e pede a publicação pelo órgão de "dados desagregados por mesa de votação". O assessor internacional da Presidência da República, Celso Amorim, disse, em entrevista ao jornal O Globo, que o Brasil está longe de ter em mãos elementos que permitam ao governo reconhecer a reeleição de Maduro.

“Sou amigo de César, mas sou mais amigo da verdade. Estou procurando a verdade”, declarou.

A coalizão oposicionista da Venezuela anunciou que não reconhece a decisão do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela de declarar Maduro como vencedor das eleições presidenciais. "Nossa luta continua, e não descansaremos até que a vontade popular seja respeitada", disse o candidato Edmundo González, em um breve discurso.