Oposição cobra ações do governo Jerônimo depois de casos de violência na RMS
O governador repetiu, nesta quarta-feira (16), o discurso de que a violência é um problema "nacional” após uma onda de assassinatos nas últimas horas
-
Da Redação
redaçao@redebahia.com.br
Líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Alan Sanches (União Brasil) voltou a cobrar que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) assuma o controle da segurança pública depois de casos de violência registrados nesta quarta-feira (16) na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
“Gente, mais um dia muito triste para Salvador, para a Região Metropolitana e para o estado da Bahia. E eu queria perguntar ao governador do estado, o que precisa mais acontecer para que o senhor tome a rédea desse assunto? O senhor precisa chamar a responsabilidade para o senhor. Será que é esse cartão de visita que o senhor quer entregar ao presidente da República, seu aliado? Então governador, toma uma atitude, a Bahia não aguenta mais essa insegurança”, declarou Alan Sanches, ao se referir a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participará de um evento em Salvador nesta quinta-feira (17).
A declaração do líder da minoria no Legislativo baiano foi feita em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram. Nesta quarta-feira, o governador repetiu o discurso de que a violência é um problema "nacional” após uma onda de assassinatos nas últimas horas.
O petista declarou ainda que os incêndios a ônibus e trocas de tiros são respostas às operações policiais na região.
“Às vezes tá na tranquilidade, mas um fato muito rigoroso da morte de uma pessoa, de duas ou três, cria comoção em todos nós. E causa sensação de insegurança. Às vezes, é um fato que traz a seriedade. E eu respeito isso, mas isso não está dizendo que é na Bahia inteira. Temos municípios que estão há dois, três anos sem casos violentos, sem mortes violentas. Não dá para dizer que a nossa polícia não está fazendo nada. Estamos acompanhando também cenários no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e outros estados. É (um problema) nacional”, declarou Jerônimo, em entrevista à imprensa.