Número de mortos após ataque do Hamas a Israel já passa de 1.100 pessoas
Já são três dias de conflito na região
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Estadão
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O número de vítimas após os ataques no sábado, 7, do grupo terrorista Hamas no sul de Israel não para de subir e já passava de 1.100 pessoas no período da noite deste domingo, 8. De acordo com o ministério da Saúde de Israel, a contagem oficial de mortos no país divulgada neste domingo já chega a 700. No final da tarde, foram retirados mais de 250 corpos no local onde ocorria uma rave brasileira quando começaram os ataques do Hamas
Além disso, são mais 2,3 mil feridos nos hospitais israelenses, sendo 365 em estado grave.
Do outro lado, em Gaza, os números das autoridades locais apontam para cerca de 413 mortos até o momento após o contra-ataque de Israel realizado neste domingo.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que seu Gabinete de Segurança declarou o país oficialmente em guerra, após o ataque mortal do grupo terrorista Hamas no sul de Israel.
A decisão, anunciada neste domingo autoriza formalmente "a tomada de medidas militares significativas", disse o gabinete, em um comunicado. "A guerra que foi imposta ao Estado de Israel em um ataque terrorista assassino da Faixa de Gaza começou às 6 horas de ontem", destacou.
Movimentação
As Forças de Defesa de Israel disseram no início do domingo que haviam atingido 10 locais em Gaza.
A sede da inteligência do Hamas, dois bancos e um complexo militar usado pelas forças aéreas do grupo foram atingidos, disse a IDF no Telegram.
Uma instalação de produção de armas da Jihad Islâmica - um grupo menor baseado em Gaza que atacou Israel - também foi alvo.
Os temores de uma repercussão regional aumentaram depois que o Hezbollah, grupo militante do Líbano, disse que atacou alvos israelenses perto da fronteira "em solidariedade" ao Hamas. Israel disse que revidou o ataque. A Força Interina das Nações Unidas no Líbano, ou UNIFIL, pediu a todos os lados que reduzissem a escalada de violência.
A Cisjordânia estava tranquila no domingo, com as aulas canceladas e as lojas fechadas em uma greve geral realizada em solidariedade aos terroristas em Gaza. Um palestino foi morto em um confronto com israelenses em Nablus pela manhã, mas não houve violência generalizada.