Candidata cotada para ser vice de Trump assassinou a tiros o próprio cão
Governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem revelou em livro como abateu a cachorrinha Cricket
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Da Redação
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A governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, cotada para ser vice de Donald Trump na disputa pela Casa Branca, revelou ter abatido o próprio cachorro, a filhote Cricket, de 14 meses. A informação está descrita no próximo livro da política, que será publicado na próxima semana. As informações foram divulgadas pelo g1.
"Eu odiava aquele cachorro", descreve a governadora, ao definir o animal como "intreinável e perigoso". Antecipado pelo jornal britânico "The Guardian", que obteve trechos do livro, o relato de Noem movimentou a campanha presidencial americana, atraindo vozes críticas tanto de seus partidários quanto de opositores.
Políticos se apressaram a postar fotos com seus animais de estimação e rapidamente viralizou a hashtag "Justice4Cricket". Ex-congressista republicana, Noem é fiel seguidora de Trump e, como ele, coleciona histórias polêmicas. A governadora é banida em uma área equivalente a 15% do próprio estado, ocupada por quatro tribos indígenas americanas, depois que associou líderes tribais a cartéis de drogas mexicanas.
Além de Cricket, Noem conta em seu livro de memórias que matou uma cabra na fazenda da família por considerá-la “má, nojenta e malcheirosa”. Quanto à cachorrinha, ela alega que estava treinando a filhote da raça Pointer para ajudá-la em caçadas a faisões, mas Cricket se revelou, em suas palavras, "menos que inútil como cão de caça".
A governadora relata que tentou domá-la, mas ela se comportava como "um assassino treinado". O estopim para a decisão de matá-la foi uma mordida e o ataque às galinhas de uma família vizinha. Ela levou Cricket para uma pedreira e matou a filhote.
Aproveitou também para dar conta da cabra, que tinha como hábito perseguir e perturbar os três filhos. O animal resistiu ao primeiro tiro, e Noem precisou voltar à caminhonete para pegar mais munição e terminar o serviço.
A governadora se defende, alegando que tentou passar uma atitude de coragem em situações difíceis. “Seja administrando a fazenda ou na política, nunca passei minhas responsabilidades para outra pessoa, mesmo que seja difícil e doloroso. Eu segui a lei, fui mãe e vizinha responsável”, disse.