Vila Sésamo leva educação financeira com atividades lúdicas para escolas de Salvador
Materiais estão disponíveis gratuitamente em biblioteca online
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Da Redação
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Educação financeira, autoestima e consumo consciente são as premissas que o projeto “Sonhar, Planejar, Alcançar” da Vila Sésamo e MetLife Foundation buscam transmitir aos estudantes do ensino infantil de Salvador e outras três cidades do país. Para isso, firmou uma parceria com escolas municipais da cidade, capacitou os professores delas e distribuiu os materiais pedagógicos para guiar as atividades dentro e fora das instituições de ensino.
O acervo de materiais didáticos inclui podcasts de contação de histórias, livros e biblioteca audiovisual, com vídeos que mostram como fazer brinquedos pedagógicos para praticar as lições financeiras, como mercadinhos. Além disso, contempla uma coleção de recursos midiáticos, com destaque para a série “A Árvore dos Sonhos”, que traz as histórias de mulheres afro-brasileiras e indígenas inspiradoras de diferentes partes do Brasil.
Tudo que é distribuído para as escolas também pode ser acessado por qualquer pessoas interessado no site site da Vila Sésamo (https://plazasesamo.com/pt-br/sonhar_planejar_alcancar.html). Na avaliação da professora Sônia Regina Carvalho, da Escola Municipal Visconde de Cairu, em Paripe, o material é lúdico e envolvente.
"O projeto busca potencializar o sonho das famílias e das crianças sensibilizando no sentido de que é possível realizá-los por meio de ações de planejamento, elevação de autoestima, e consciência financeira sustentável através de atitudes como poupar, reutilizar, reciclar e reduzir. A mensagem que fica é 'Nós podemos ser, fazer e ter o que sonhamos'", afirma.
Desde o ano passado, quando o projeto começou a ser aplicado na capital baiana, impactou 50 escolas, 591 professores e pouco mais de 7 mil estudantes (de 3 a 6 anos) e as famílias deles, segundo destaca Julia Tomchinsky, Diretora de Educação e Impacto Social para o Brasil da Vila Sésamo.
“Com isso, as crianças se sentem valorizadas e reconhecidas pelas famílias e educadores, se tornam agentes de transformação, porque trabalham na escola e levam o que aprenderam para casa, conseguindo identificar o que é necessidade e o que desejo. Também é desenvolvida a sensação de pertencimento e a aproximação da família com a escola”, detalha Julia.
É o que também destaca a equipe de Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação de Salvador (Semed). “O projeto favoreceu o protagonismo das crianças, a escuta sensível das educadoras para com as crianças e as famílias dialogando sobre os sonhos individuais e coletivos, bem como incluindo a comunidade escolar no planejamento das ações para a culminância do projeto”, afirma.