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Vice-prefeito de cidade da Bahia preso com armas e drogas é solto após ser diagnosticado com depressão


 

Determinação da Justiça foi dada no último domingo (21)

  • Da Redação

Salvador
Publicado em 24/01/2024 às 19:05:36
Vice-prefeito de Itapé é investigado. Crédito: Reprodução / Redes sociais e Divulgação

O vice-prefeito André Jatobá, de Itapé, cidade no interior da Bahia, foi solto no domingo (21) após ser preso por porte ilegal de arma de fogo, de munições, explosivos, tráfico e posse de entorpecentes. Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a determinação foi de liberdade provisória com ou sem fiança. 

Na decisão judicial, consta que, na audiência de custódia, foi apresentado pedido de liberdade porque o investigado tem diagnóstico de depressão e transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas.

O político foi preso em 12 de janeiro e encaminhado para o presídio de Itabuna. A prisão foi realizada quando a Polícia Civil foi cumprir mandados de busca e apreensão, referentes a crimes no âmbito da Lei Maria da Penha, em dois endereços do investigado. Durante o cumprimento das medidas judiciais foi encontrado um arsenal composto por diversas armas de fogo, munições e explosivos, além de entorpecentes.

As equipes apreenderam três pistolas, duas réplicas de arma de fogo, oito carregadores, 769 munições, 20 cartuchos deflagrados, três bananas de dinamites, um explosivo artesanal, carregadores, um porta carregador, dois coldres.

Também foram apreendidos 161 comprimidos de ecstasy, 30 porções de MDMA, uma pedra e um saco com uma porção da mesma droga sintética, dois vasilhames com resíduo de ecstasy, uma pedra de haxixe, um papelote de cocaína, três cigarros e cinco vasilhames contendo maconha, uma porção de skank, três recipientes com anabolizantes e 14 frascos vazios de lança perfume, além de celulares, notebooks, tablet, DVRs, pendrives, HD externo, CD e cartões de memória.

A prefeitura de Itapé informou que André Jatobá exerce apenas o papel institucional de vice-prefeito e e não houve transferência de cargo desde que o prefeito, Naeliton Pinto, foi informado de "algumas atividades incompatíveis [do investigado] com a gestão publica". Segundo a gestão, não havia conhecimento da situação durante a eleição.