Um mês após assassinato de ex-ator mirim caso permanece sem resposta
Bandidos estão foragidos; família da vítima fará missa nesta segunda (25)
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Gil Santos
gilvan.santos@redebahia.com.br
Uma missa será realizada em memória de João Rabello, 45 anos, nesta segunda-feira (25). João foi morto a tiros em Trancoso, no Sul da Bahia, em 24 de outubro. Quando criança, ele atuou em telenovelas da Globo, era sobrinho do diretor de TV Jorge Fernando, morava no município e trabalhava como DJ e produtor musical. O assassinato provocou comoção no meio artístico, e um mês após o crime os bandidos seguem foragidos.
A celebração será na Paróquia São José da Lagoa, área nobre do Rio de Janeiro (RJ). A irmã do DJ, Maria Carol Rabello, fez uma homenagem para João nas redes sociais. Ela também cobrou respostas mais efetivas sobre a investigação do caso.
“João, você tá me ouvindo? Hoje faz um mês que me tiraram você, meu irmão. Um mês de um crime estúpido, covarde e por engano. Eu preciso gritar pra você e pro mundo: tiraram sua vida numa execução a tiros por engano!!”, escreveu.
O texto continua. “A justiça da terra, os delegados, inspetores, advogados, promotores e juízes conduzem como querem, mas eu te prometo estar atenta. A justiça do espaço, essa eu confio e entrego a Xangô, seu pai, seu guia”, afirmou Maria.
No dia do crime, uma quinta-feira, o DJ Vunje, como João Rabello era conhecido, estava na Praça da Independência aguardando por uma amiga. Os dois fariam uma visita técnica na Arena Trancoso, onde seria realizado um evento musical no dia 9 de novembro. João estava esperando dentro do carro quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta.
Testemunhas contaram que os bandidos se aproximaram e atiraram à queima-roupa. João foi atingido diversas vezes, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A suspeita é de que o DJ foi confundido e executado por engano.
Procurada, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação.