Sobe para nove número de suspeitos mortos após morte de policial federal
Eles faziam parte de 'bonde' que trocou tiros com policiais em Valéria na sexta
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Da Redação
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Subiu para nove mortos o número de suspeitos mortos em troca de tiros com forças de segurança em desdobramentos após a morte de um policial federal em uma operação das forças de segurança. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), na noite do domingo (17), mais dois suspeitos que faziam parte de um "bonde" que trocou tiros com a polícia em Valéria na sexta foram mortos. Com eles, foram apreendidos uma pistola e um revólver.
Segundo a SSP, equipes da 18ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foram até a Rua Novos Unidos, em Periperi, no Subúrbio, depois de denúncia de que um traficante de uma facção estava no local com comparsas. Eles foram localizados e trocaram tiros com os PMs. Um dos suspeitos foi baleado e morreu. No local, um revólver calibre 38 e munições foram apreendidos.
O outro suspeito foi morto na Palestina, onde trocou tiros com policiais da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e do Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal. Uma pistola calibre 9mm, com carregador alongado e munições foram apreendidos com ele.
Segundo balanço da polícia, nas últimas 72h, além dos nove mortos, um traficante com mandado de prisão por homicídio foi preso, e foram apreendidos três fuzis, uma carabina, uma submetralhadora, três pistolas, um revólver, carregadores, munições, rádios comunicadores e peças de veículo roubado.
Operação em Valéria
Cerca de 100 policiais civis, militares e federais cumpririam os mandados judiciais, mas foram surpreendidos pela presença de integrantes de uma facção no bairro. Segundo testemunhas, havia cerca de 40 criminosos. O helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) foi acionado, e a PF chamou o 'caveirão' blindado.
Granadas foram lançadas sobre os policiais e até tiros de fuzil. Quatro homens suspeitos de participar da quadrilha foram mortos, mas apenas um teve a identificação divulgada. Uélisson Neves de Brito, conhecido como Cara Fina, era considerado tão perigoso que estava no Baralho do Crime, uma ferramenta da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que reúne os bandidos mais procurados do estado. Ele tinha mandado de prisão em aberto e era investigado por tráfico de drogas e organização criminosa.
Além dos quatro suspeitos mortos, três agentes foram feridos na sexta (15). O policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, 42 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. A colega dele, Hosannah Carneiro, foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE) e recebeu alta médica no final da manhã dessa sexta. Já o policial civil Vockton Carvalho Freire precisou passar por uma cirurgia e corre o risco de perder a visão de um olho. Ele está internado no HGE.